Exame Logo

Tentativa de golpe deixa 265 mortos na Turquia

Para tentar concretizar o golpe, as forças militares rebeldes chegaram a realizar movimentos com tanques, aviões de combate e helicópteros.

Homem ferido em Istambul, Turquia: do total de mortos, pelo menos 100 estão entre os rebeldes, segundo informou o chefe das Forças Armadas (Gokhan Tan/Stringer/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2016 às 11h26.

Pelo menos 265 pessoas morreram em consequência do caos e da revolta popular que tomou conta da Turquia por causa de uma tentativa de golpe de Estado realizada ontem (15) por uma facção rebelde das Forças Armadas.

Para tentar concretizar o golpe, as forças militares rebeldes – representados em sua maioria por contingentes da Força Aérea – chegaram a realizar movimentos com tanques, aviões de combate e helicópteros.

Eles assumiram a TV estatal, impuseram a lei marcial e um toque de recolher, atacaram a sede do órgão de inteligência turco e atiraram no prédio do Parlamento do país e em um resort na cidade portuária de Marmaris.

Do total de mortos, pelo menos 100 estão entre os rebeldes, segundo informou o chefe das Forças Armadas, general Umit Dundar. Há pelo menos 1.440 feridos.

Segundo o general Dundar, 161 pessoas mortas fazem parte da multidão de civis e policiais contrários ao golpe, que foram às ruas defender a permanência do presidente turco Tayyip Erdogan.

Os civis e parte da forças policiais e militares foram mortos pelos rebeldes porque decidiram obedecer ao apelo do presidente Erdogan de resistir ao golpe.

O primeiro-ministro turco Benali Yildirim declarou hoje (16) que a situação está “totalmente sob controle". Segundo ele, mais de 2,8 mil integrantes das Forças Armadas foram presos em razão do golpe.

Foi "uma mancha escura para a democracia turca", acrescentou Hildirim.

Veja também

Pelo menos 265 pessoas morreram em consequência do caos e da revolta popular que tomou conta da Turquia por causa de uma tentativa de golpe de Estado realizada ontem (15) por uma facção rebelde das Forças Armadas.

Para tentar concretizar o golpe, as forças militares rebeldes – representados em sua maioria por contingentes da Força Aérea – chegaram a realizar movimentos com tanques, aviões de combate e helicópteros.

Eles assumiram a TV estatal, impuseram a lei marcial e um toque de recolher, atacaram a sede do órgão de inteligência turco e atiraram no prédio do Parlamento do país e em um resort na cidade portuária de Marmaris.

Do total de mortos, pelo menos 100 estão entre os rebeldes, segundo informou o chefe das Forças Armadas, general Umit Dundar. Há pelo menos 1.440 feridos.

Segundo o general Dundar, 161 pessoas mortas fazem parte da multidão de civis e policiais contrários ao golpe, que foram às ruas defender a permanência do presidente turco Tayyip Erdogan.

Os civis e parte da forças policiais e militares foram mortos pelos rebeldes porque decidiram obedecer ao apelo do presidente Erdogan de resistir ao golpe.

O primeiro-ministro turco Benali Yildirim declarou hoje (16) que a situação está “totalmente sob controle". Segundo ele, mais de 2,8 mil integrantes das Forças Armadas foram presos em razão do golpe.

Foi "uma mancha escura para a democracia turca", acrescentou Hildirim.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaMortesTurquia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame