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Tem início em Bruxelas a esperada reunião europeia

Principais líderes da região estarão presentes nos dias do encontro que tenta salvar o euro e acabar com a crise

Segundo um diplomata, o encontro é 'a última oportunidade' para salvar o euro (Ralph Orlowski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 16h50.

Bruxelas - Os líderes dos 27 países da União Europeia iniciaram nesta quinta-feira em Bruxelas a reunião que muitos têm denominado como "a última oportunidade" para salvar o euro, em meio a uma forte crise da dívida, disse um diplomata à AFP.

Os presidentes e máximos representantes de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram à sede do Conselho da Europa, pouco antes das 17H00 GMT (15H00 de Brasília) para participar de dois dias de negociações cruciais.

A chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu que esta reunião é chave para restituir a "credibilidade" do euro mediante um endurecimento da disciplina fiscal, a sua chegada ao Conselho.

"Não teremos uma segunda oportunidade", advertiu o presidente francês, Nicolas Sarkozy, nesta quinta-feira em um congresso de partidos conservadores, no qual participaram uma parte dos líderes da UE em Marselha.

"Quanto mais tarde tomarmos esta decisão, mais custosa e menos eficaz ela será", afirmou.

Os mercados têm exigido da UE, em particular dos 17 países da Eurozona, uma resposta "sólida, contundente e efetiva" para a crise que está levando a Europa à recessão e com ela o resto do mundo.

Ao mesmo tempo, o Banco Central Europeu revisou para baixo as previsões de crescimento para o próximo ano, para 0,3%, de 1,3%.

Na discussão também estão as propostas de Sarkozy e Merkel, que propõem a reforma dos tratados para reforçar a disciplina fiscal com a imposição de sanções automáticas.

Também será debatida a proposta do presidente da UE, Herman Van Rompuy, que propõe que se dê ao mecanismo de estabilidade financeira, MEDE, que substituirá o fundo de resgate europeu - provavelmente no próximo ano - os mesmos poderes que o de um banco, o que lhe permitiria pedir dinheiro ao Banco Central Europeu (BCE) e relançar o debate da emissão de eurobônus para mutualizar a dívida dos Estados.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, por sua vez, descartou nesta quinta-feira uma intervenção massiva do organismo na crise, o que provocou fortes quedas nos mercados de ações.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX terminou em queda de 2%, a 5.874,44 pontos. O Footsie-100 da Bolsa de Londres perdeu 1,14%, a 5.483,77 pontos. O CAC 40 de Paris perdeu 2,53%, a 3.095,49 unidades. O IBEX 35 da Bolsa de Madri perdeu 2,12%, para terminar aos 8.461,2 pontos. Em Milão, o FTSE Mib perdeu 4,29%, fechando aos 14.979 pontos.

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Bruxelas - Os líderes dos 27 países da União Europeia iniciaram nesta quinta-feira em Bruxelas a reunião que muitos têm denominado como "a última oportunidade" para salvar o euro, em meio a uma forte crise da dívida, disse um diplomata à AFP.

Os presidentes e máximos representantes de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram à sede do Conselho da Europa, pouco antes das 17H00 GMT (15H00 de Brasília) para participar de dois dias de negociações cruciais.

A chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu que esta reunião é chave para restituir a "credibilidade" do euro mediante um endurecimento da disciplina fiscal, a sua chegada ao Conselho.

"Não teremos uma segunda oportunidade", advertiu o presidente francês, Nicolas Sarkozy, nesta quinta-feira em um congresso de partidos conservadores, no qual participaram uma parte dos líderes da UE em Marselha.

"Quanto mais tarde tomarmos esta decisão, mais custosa e menos eficaz ela será", afirmou.

Os mercados têm exigido da UE, em particular dos 17 países da Eurozona, uma resposta "sólida, contundente e efetiva" para a crise que está levando a Europa à recessão e com ela o resto do mundo.

Ao mesmo tempo, o Banco Central Europeu revisou para baixo as previsões de crescimento para o próximo ano, para 0,3%, de 1,3%.

Na discussão também estão as propostas de Sarkozy e Merkel, que propõem a reforma dos tratados para reforçar a disciplina fiscal com a imposição de sanções automáticas.

Também será debatida a proposta do presidente da UE, Herman Van Rompuy, que propõe que se dê ao mecanismo de estabilidade financeira, MEDE, que substituirá o fundo de resgate europeu - provavelmente no próximo ano - os mesmos poderes que o de um banco, o que lhe permitiria pedir dinheiro ao Banco Central Europeu (BCE) e relançar o debate da emissão de eurobônus para mutualizar a dívida dos Estados.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, por sua vez, descartou nesta quinta-feira uma intervenção massiva do organismo na crise, o que provocou fortes quedas nos mercados de ações.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX terminou em queda de 2%, a 5.874,44 pontos. O Footsie-100 da Bolsa de Londres perdeu 1,14%, a 5.483,77 pontos. O CAC 40 de Paris perdeu 2,53%, a 3.095,49 unidades. O IBEX 35 da Bolsa de Madri perdeu 2,12%, para terminar aos 8.461,2 pontos. Em Milão, o FTSE Mib perdeu 4,29%, fechando aos 14.979 pontos.

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