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Técnico da Mossack Fonseca é detido em Genebra

O funcionário, protagonista do escândalo Panama Papers, é suspeito de ter subtraído uma grande quantidade de documentos do escritório de advocacia na suíça

Mossack: o funcionário, protagonista do escândalo Panama Papers, é suspeito de ter subtraído uma grande quantidade de documentos do escritório de advocacia na suíça (Wolfgang Rattay / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 14h04.

Um técnico de informática em Genebra da firma de advogados Mossack Fonseca, protagonista do escândalo conhecido como Panama Papers, foi detido pela polícia suíça , informou nesta quarta-feira uma fonte ligada ao caso.

"A procuradoria de Genebra abriu um processo judicial após uma denúncia da Mossack Fonseca", indicou o porta-voz do poder judiciário na cidade suíça, Henri Della Casa, à AFP.

Segundo o jornal Le Temps, que cita uma fonte próximo ao caso, o funcionário, em prisão preventiva, é suspeito de ter subtraído uma grande quantidade de documentos do escritório da Mossack Fonseca na cidade suíça.

O homem foi preso há vários dias e os procuradores de Genebra realizaram buscas no escritório desta empresa nesta cidade, de acordo com uma fonte próxima ao caso.

Nenhum representante do escritório em Genebra da Mossack Fonseca não foi encontrado para responder às perguntas da AFP.

Estão sendo realizadas verificações para determinar se o técnico subtraiu dados para o seu empregador e se isso for comprovado, que tipo de dados e quando.

Segundo o jornal Le Temps, que foi o primeiro a anunciar a prisão do técnico, não há nenhuma indicação de que se trate do homem apelidado de "John Doe" e que afirma ter revelado os "Panama Papers".

Desde o início de abril, o escândalo dos Panama Papers, revelado por um consórcio de jornalistas e baseado em 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia Mossack Fonseca, levou à abertura de investigações em muitos países e a renúncia do primeiro ministro islandês e de um ministro espanhol.

Estes documentos revelaram a utilização em larga escala de empresas offshore para colocar ativos em paraísos fiscais.

Em 5 de abril, Mossack Fonseca disse que foi vítima de um hacker e apresentou uma denuncia sobre isso.

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"A procuradoria de Genebra abriu um processo judicial após uma denúncia da Mossack Fonseca", indicou o porta-voz do poder judiciário na cidade suíça, Henri Della Casa, à AFP.

Segundo o jornal Le Temps, que cita uma fonte próximo ao caso, o funcionário, em prisão preventiva, é suspeito de ter subtraído uma grande quantidade de documentos do escritório da Mossack Fonseca na cidade suíça.

O homem foi preso há vários dias e os procuradores de Genebra realizaram buscas no escritório desta empresa nesta cidade, de acordo com uma fonte próxima ao caso.

Nenhum representante do escritório em Genebra da Mossack Fonseca não foi encontrado para responder às perguntas da AFP.

Estão sendo realizadas verificações para determinar se o técnico subtraiu dados para o seu empregador e se isso for comprovado, que tipo de dados e quando.

Segundo o jornal Le Temps, que foi o primeiro a anunciar a prisão do técnico, não há nenhuma indicação de que se trate do homem apelidado de "John Doe" e que afirma ter revelado os "Panama Papers".

Desde o início de abril, o escândalo dos Panama Papers, revelado por um consórcio de jornalistas e baseado em 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia Mossack Fonseca, levou à abertura de investigações em muitos países e a renúncia do primeiro ministro islandês e de um ministro espanhol.

Estes documentos revelaram a utilização em larga escala de empresas offshore para colocar ativos em paraísos fiscais.

Em 5 de abril, Mossack Fonseca disse que foi vítima de um hacker e apresentou uma denuncia sobre isso.

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