Talibãs prometem vingança dos abusos cometidos em Guantánamo
Os talibãs prometeram "atacar os invasores americanos no Afeganistão com toda a força"
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 09h32.
Cabul - Os talibãs afegãos prometeram nesta quinta-feira que se vingarão das forças americanas no Afeganistão pelos "abusos" cometidos recentemente contra os detentos da prisão de Guantánamo.
"Os mujahedines (combatentes) se comprometem a vingar os presos vítimas de abusos, atacando os invasores americanos no Afeganistão com toda a força de que dispomos", afirmou o porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mudjahid.
As organizações humanitárias devem condenar "este tipo de ações covardes dos Estados Unidos e tomar posição contra elas com base nos direitos humanos evidentes", completou.
Cinquenta e dois detentos, dos 166 prisioneiros de Guantánamo, realizam desde 6 de fevereiro uma greve de fome. Quinze estão sendo alimentados à força.
Segundo os advogados, quase 100 detentos mais conciliadores participam no movimento, que teve início depois de uma inspeção de rotina na qual os presos se queixaram que os guardas profanaram seus exemplares do Alcorão.
Mas os advogados afirmam que o movimento também é um protesto pela detenção ilimitada há 11 anos, sem indiciamento ou processo.
Um relatório independente da organização Constitution Project condenou a alimentação forçada dos prisioneiros de Guantánamo, ao afirmar que é "uma forma de abuso que deve ser interrompida".
No sábado, quase 60 detentos foram transferidos para celas individuais depois que uma revolta levou as autoridades a disparar balas de borracha.
Cabul - Os talibãs afegãos prometeram nesta quinta-feira que se vingarão das forças americanas no Afeganistão pelos "abusos" cometidos recentemente contra os detentos da prisão de Guantánamo.
"Os mujahedines (combatentes) se comprometem a vingar os presos vítimas de abusos, atacando os invasores americanos no Afeganistão com toda a força de que dispomos", afirmou o porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mudjahid.
As organizações humanitárias devem condenar "este tipo de ações covardes dos Estados Unidos e tomar posição contra elas com base nos direitos humanos evidentes", completou.
Cinquenta e dois detentos, dos 166 prisioneiros de Guantánamo, realizam desde 6 de fevereiro uma greve de fome. Quinze estão sendo alimentados à força.
Segundo os advogados, quase 100 detentos mais conciliadores participam no movimento, que teve início depois de uma inspeção de rotina na qual os presos se queixaram que os guardas profanaram seus exemplares do Alcorão.
Mas os advogados afirmam que o movimento também é um protesto pela detenção ilimitada há 11 anos, sem indiciamento ou processo.
Um relatório independente da organização Constitution Project condenou a alimentação forçada dos prisioneiros de Guantánamo, ao afirmar que é "uma forma de abuso que deve ser interrompida".
No sábado, quase 60 detentos foram transferidos para celas individuais depois que uma revolta levou as autoridades a disparar balas de borracha.