Mundo

Talibãs: EUA estão perdendo guerra no Afeganistão e devem sair

Cabul - Os talibãs comemoraram o aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 declarando que as forças americanas devem se retirar incondicionalmente do Afeganistão, encerrando sua "ocupação ilegal". Em um comunicado, que também marca a festa do Eid (fim do Ramadã), os talibãs afirmaram que os Estados Unidos não têm a menor chance […]

Soldado americano enfrenta talibãs a partir cumeeira da base de Lugo, em Chahar Qolbah (.)

Soldado americano enfrenta talibãs a partir cumeeira da base de Lugo, em Chahar Qolbah (.)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2010 às 13h53.

Cabul - Os talibãs comemoraram o aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 declarando que as forças americanas devem se retirar incondicionalmente do Afeganistão, encerrando sua "ocupação ilegal".

Em um comunicado, que também marca a festa do Eid (fim do Ramadã), os talibãs afirmaram que os Estados Unidos não têm a menor chance de trazer a paz para o Afeganistão, após quase nove anos de guerra.

Enquanto seus aliados da Otan retiram as tropas, os americanos tornaram-se alvo da insurgência, tanto no Afeganistão quanto no exterior, diz a nota, enviada à imprensa.

"Nove anos depois do 11 de setembro, e apesar de terem buscado todas as soluções militares possíveis para o Afeganistão, (os EUA) perderam agora qualquer possibilidade de paz", estimaram os talibãs.

"Resta apenas uma opção, que é retirar suas forças do Afeganistão de forma incondicional", destaca o comunicado. Washington "foi derrotado em sua invasão ilegal".

Os Estados Unidos e a Otam têm mobilizados 150.000 soldados no Afeganistão atualmente.


Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GuerrasOriente MédioPaíses ricos

Mais de Mundo

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo

Israel e Hezbollah estão a poucos dias de distância de um cessar-fogo, diz embaixador israelense

Exportações da China devem bater recorde antes de guerra comercial com EUA