Tailândia: número de mortos por inundações chega a 427
Bangcoc - As autoridades da Tailândia elevaram nesta quarta-feira para 427 o número de mortos pelas inundações que afetam o planalto central e subúrbios de Bangcoc, onde os níveis de água continuam subindo. Um dos motivos do aumento quase diário de vítimas é que nas áreas alagadas os casos de pessoas eletrocutadas são cada vez […]
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2011 às 10h17.
Bangcoc - As autoridades da Tailândia elevaram nesta quarta-feira para 427 o número de mortos pelas inundações que afetam o planalto central e subúrbios de Bangcoc, onde os níveis de água continuam subindo.
Um dos motivos do aumento quase diário de vítimas é que nas áreas alagadas os casos de pessoas eletrocutadas são cada vez mais comuns, de acordo com o departamento de Saúde.
O chefe do Centro de Operações para a Mitigação das Inundações, Plodprasop Suraswadi, disse à imprensa que o volume de água que vem do planalto central alagará a maior parte do oeste de Bangcoc, uma das áreas com a maior densidade populacional.
De acordo com Surawasdi, calcula-se que entre 2,5 milhões a 3 milhões de metros cúbicos de água e lodo cubram os bairros do oeste.
O contraste entre o centro de Bangcoc completamente seco e os subúrbios alagados, está aumentando a indignação nos desabrigados contra as autoridades, que utilizam diques para desviar a água e evitar a inundação do coração financeiro e comercial da capital.
A Polícia reforçou nesta quarta-feira a segurança nos diques que protegem a área central de Bangcoc, depois que vários foram derrubados por grupos de cidadãos com a finalidade de desalagar seus bairros.
As autoridades de Bangcoc defendem que a derrubada destes diques causará a completa inundação dos 50 distritos da metrópole, incluídos os da área central.
A primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra, e também o chefe do Exército, Prayud Chanocha, descartaram declarar o estado de exceção que a oposição propõe para controlar os protestos nos distritos inundados.
Até o momento, a inundações alcançam 15 distritos do oeste e norte da metrópole. Durante os três meses das persistentes inundações, 1,6 milhão de hectares ficaram submersos pela água, e deverá ser preciso desembolsar 900 bilhões de baht (US$ 30 bilhões) para a reconstrução das regiões afetadas.
As inundações, consideradas as piores nos últimos 50 anos, causaram mais de dois milhões de desabrigados e obrigaram mais de 150 mil pessoas a buscar refúgio em centros de amparo improvisados montados em várias províncias do leste e oeste de Bangcoc.
O desastre começou no final de julho com o transbordamento de rios e pântanos no norte e na região central por causa das copiosas chuvas da monção e de três tempestades tropicais seguidas. EFE
Bangcoc - As autoridades da Tailândia elevaram nesta quarta-feira para 427 o número de mortos pelas inundações que afetam o planalto central e subúrbios de Bangcoc, onde os níveis de água continuam subindo.
Um dos motivos do aumento quase diário de vítimas é que nas áreas alagadas os casos de pessoas eletrocutadas são cada vez mais comuns, de acordo com o departamento de Saúde.
O chefe do Centro de Operações para a Mitigação das Inundações, Plodprasop Suraswadi, disse à imprensa que o volume de água que vem do planalto central alagará a maior parte do oeste de Bangcoc, uma das áreas com a maior densidade populacional.
De acordo com Surawasdi, calcula-se que entre 2,5 milhões a 3 milhões de metros cúbicos de água e lodo cubram os bairros do oeste.
O contraste entre o centro de Bangcoc completamente seco e os subúrbios alagados, está aumentando a indignação nos desabrigados contra as autoridades, que utilizam diques para desviar a água e evitar a inundação do coração financeiro e comercial da capital.
A Polícia reforçou nesta quarta-feira a segurança nos diques que protegem a área central de Bangcoc, depois que vários foram derrubados por grupos de cidadãos com a finalidade de desalagar seus bairros.
As autoridades de Bangcoc defendem que a derrubada destes diques causará a completa inundação dos 50 distritos da metrópole, incluídos os da área central.
A primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra, e também o chefe do Exército, Prayud Chanocha, descartaram declarar o estado de exceção que a oposição propõe para controlar os protestos nos distritos inundados.
Até o momento, a inundações alcançam 15 distritos do oeste e norte da metrópole. Durante os três meses das persistentes inundações, 1,6 milhão de hectares ficaram submersos pela água, e deverá ser preciso desembolsar 900 bilhões de baht (US$ 30 bilhões) para a reconstrução das regiões afetadas.
As inundações, consideradas as piores nos últimos 50 anos, causaram mais de dois milhões de desabrigados e obrigaram mais de 150 mil pessoas a buscar refúgio em centros de amparo improvisados montados em várias províncias do leste e oeste de Bangcoc.
O desastre começou no final de julho com o transbordamento de rios e pântanos no norte e na região central por causa das copiosas chuvas da monção e de três tempestades tropicais seguidas. EFE