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Suspensos no Vaticano todos pagamentos com cartão de crédito

Segundo fontes do Banco da Itália citadas pela imprensa italiana, a cidade-Estado desrespeita as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro

Bento XVI concede benção de Natal: a medida afeta os museus e algumas outras lojas que agora só aceitam dinheiro, cheques e o cartão de crédito do banco do Vaticano (Osservatore Romano/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 11h30.

Roma - Todos os pagamentos com cartão de crédito no Vaticano ficaram suspensos desde 1º de janeiro porque a cidade-Estado não respeita as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro, informou nesta quinta-feira a imprensa italiana.

Consequentemente, os famosos museus do Vaticano, que em 2011 receberam cinco milhões de visitas nas quais foram gastos 91 milhões de euros, pedem agora o pagamento em dinheiro, explicou o jornal La Repubblica.

O Banco Central italiano ordenou ao Deutsche Bank Italia, a entidade que administra o pagamento com cartões de crédito no território, que desative todos os terminais.

Segundo fontes do Banco da Itália citadas pela imprensa, o Vaticano ainda não aplica as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro, razão pela qual o Deutsche Bank Italia, um banco regido pelo direito italiano, não pode operar em seu território.

A medida afeta não apenas os museus, incluindo a Capela Sistina, mas também a farmácia do Vaticano, o Escritório Filatélico e Numismático e algumas outras lojas que agora só aceitam dinheiro, cheques e o cartão de crédito do banco do Vaticano.

Sob o pontificado de Bento XVI, o Vaticano se comprometeu a tornar suas finanças mais transparentes, sobretudo as de seu banco, o Instituto para as Obras de Religião (IOR), por onde teria transitado dinheiro de atividades criminosas.

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Consequentemente, os famosos museus do Vaticano, que em 2011 receberam cinco milhões de visitas nas quais foram gastos 91 milhões de euros, pedem agora o pagamento em dinheiro, explicou o jornal La Repubblica.

O Banco Central italiano ordenou ao Deutsche Bank Italia, a entidade que administra o pagamento com cartões de crédito no território, que desative todos os terminais.

Segundo fontes do Banco da Itália citadas pela imprensa, o Vaticano ainda não aplica as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro, razão pela qual o Deutsche Bank Italia, um banco regido pelo direito italiano, não pode operar em seu território.

A medida afeta não apenas os museus, incluindo a Capela Sistina, mas também a farmácia do Vaticano, o Escritório Filatélico e Numismático e algumas outras lojas que agora só aceitam dinheiro, cheques e o cartão de crédito do banco do Vaticano.

Sob o pontificado de Bento XVI, o Vaticano se comprometeu a tornar suas finanças mais transparentes, sobretudo as de seu banco, o Instituto para as Obras de Religião (IOR), por onde teria transitado dinheiro de atividades criminosas.

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