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Suspensão do Paraguai do Mercosul é discutida no Itamaraty

Ministros das Relações Exteriores do Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela reiteraram o desejo de o Paraguai retornar ao bloco em 2013

Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai: em Brasília, chanceleres do Mercosul discutiram a suspensão paraguaia do bloco (Leonard/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 09h10.

Brasília – A suspensão do Paraguai do Mercosul foi tema da reunião de hoje (30) dos ministros das Relações Exteriores do bloco. Em parte da conversa, que durou quase duas horas, os chanceleres do Brasil, Antonio Patriota; da Argentina, Héctor Timerman; do Uruguai, Luis Almagro; e da Venezuela, Nicolás Maduro, reiteraram o desejo de o Paraguai retornar ao Mercosul a partir das eleições de abril 2013.

No comunicado, aprovado por todos, o fim da suspensão do Paraguai está condicionado ao que se chamou de “compromisso democrático”. “Reafirmou-se que a integração regional pressupõe a plena vigência das instituições democráticas”, diz o texto. “Os chanceleres concordaram em continuar a agir de forma a não prejudicar o povo paraguaio enquanto dure a suspensão.”

O Paraguai foi suspenso provisoriamente do Mercosul no final de junho. A decisão foi tomada como reação ao processo político que levou à destituição do Poder do então presidente paraguaio Fernando Lugo, em 22 de junho. Lugo foi submetido a um processo de impeachment, na Câmara e no Senado, que durou menos de 24 horas.

Para os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; e da Argentina, Cristina Kirchner; e do Uruguai, José Pepe Mujica, a destituição de Lugo transgrediu a ordem democrática. As autoridades paraguaias negam irregularidades no processo.

Os chanceleres do Mercosul se reuniram hoje, em Brasília, para uma conversa informal antes da Cúpula Extraordinária dos Chefes de Estado, amanhã (31), no Palácio do Planalto. Os presidentes Dilma, Cristina, Mujica e Hugo Chávez (Venezuela) participam da cerimônia que oficializa a entrada da Venezuela no bloco.

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No comunicado, aprovado por todos, o fim da suspensão do Paraguai está condicionado ao que se chamou de “compromisso democrático”. “Reafirmou-se que a integração regional pressupõe a plena vigência das instituições democráticas”, diz o texto. “Os chanceleres concordaram em continuar a agir de forma a não prejudicar o povo paraguaio enquanto dure a suspensão.”

O Paraguai foi suspenso provisoriamente do Mercosul no final de junho. A decisão foi tomada como reação ao processo político que levou à destituição do Poder do então presidente paraguaio Fernando Lugo, em 22 de junho. Lugo foi submetido a um processo de impeachment, na Câmara e no Senado, que durou menos de 24 horas.

Para os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; e da Argentina, Cristina Kirchner; e do Uruguai, José Pepe Mujica, a destituição de Lugo transgrediu a ordem democrática. As autoridades paraguaias negam irregularidades no processo.

Os chanceleres do Mercosul se reuniram hoje, em Brasília, para uma conversa informal antes da Cúpula Extraordinária dos Chefes de Estado, amanhã (31), no Palácio do Planalto. Os presidentes Dilma, Cristina, Mujica e Hugo Chávez (Venezuela) participam da cerimônia que oficializa a entrada da Venezuela no bloco.

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