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Tsarnaev diz que dupla agiu por motivos religiosos

Acusado do atentado em Boston na semana passada disse que ele e seu irmão não tinham contatos com grupos terroristas


	Foto de Dzhokhar Tsarnaev na rede social russa Vkontakte: jovem indicou que ele e seu irmão planejaram os ataques por conta própria
 (Alexander Demianchuk / Reuters)

Foto de Dzhokhar Tsarnaev na rede social russa Vkontakte: jovem indicou que ele e seu irmão planejaram os ataques por conta própria (Alexander Demianchuk / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 10h44.

Washington - Dzhokhar Tsarnaev, acusado do atentado em Boston na semana passada disse aos investigadores que ele e seu irmão, Tamerlan, não tinham contatos com grupos terroristas e que atuaram por motivos religiosos, segundo os veículos de imprensa americanos.

Ontem, segunda-feira, um juiz federal foi ao hospital onde Tsarnaev, de 19 anos de idade, recebe atendimento pelos ferimentos que sofreu em seus confrontos com a polícia, leu seus direitos e o acusou de 'uso de arma de destruição em massa' contra pessoas e propriedades.

Tamerlan, de 26 anos de idade, morreu na noite de quarta-feira para quinta-feira passada durante um tiroteio com a polícia dois dias depois que duas bombas, detonadas ao fim da maratona de Boston, mataram três pessoas e feriram mais de 180 pessoas.

Um funcionário do governo disse à imprensa que Tsarnaev - em declarações por escrito e gestos da cabeça, expressou aos investigadores que ele e seu irmão não tinham contato com grupos terroristas.

Tsarnaev, que sofreu ferimentos na boca que o impedem de falar, também indicou que ele e seu irmão planejaram os ataques por conta própria e motivados pelo fervor religioso.

Desde a semana passada, pessoas que conheciam os irmãos Tsarnaev disseram à imprensa que Tamerlan havia adotado há cerca de cinco anos uma posição islâmica extremista.

O FBI informou que os dois suspeitos, que detonaram nas ruas de Boston duas bombas confeccionadas com panelas de pressão, tinham armas de fogo, munição e outros artefatos explosivos.

O arsenal sugere que os suspeitos planejavam outros ataques.

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