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Supremo venezuelano exclui oposição do processo eleitoral

Decisão ordenou que o Conselho Nacional Eleitoral exclua a aliança Mesa da Unidade Democrática do processo de validação das cédulas eleitorais

Líderes da MUD: máximo tribunal venezuelano alega que permitir a validação do cartão unitário da MUD vai contra "abertamente (de) a proibição da dupla militância" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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EFE

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 06h29.

Caracas - O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela ordenou nesta quinta-feira que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) exclua a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) do processo de validação das cédulas eleitorais, que será realizado no próximo final de semana.

"Ordenamos que a CNE exclua a MUD do processo de renovação convocado, em razão da sua conformação obedece o agrupamento de diversas organizações políticas já renovadas e outras pendentes de renovação que poderão participar do processo eleitoral nacional", diz a sentença", diz a sentença.

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O máximo tribunal venezuelano alega que permitir a validação do cartão unitário da MUD vai contra "abertamente (de) a proibição da dupla militância".

Horas antes, a diretora eleitoral Tania D' Amelio informou que os opositores não poderiam validar seu cartão unitário em sete estados do país, onde uma queixa criminal contra a MUD foi arquivada.

Ela disse que a coalizão opositora peso nesses lugares uma acusação por falsificação de assinaturas quando solicitaram o referendo revogatório em 2016.

Quando a MUD "entregou as primeiras assinaturas, haviam algumas pessoas falecidas, menores de idade, pessoas que estavam em interdição", algo para o qual o chavismo apresentou uma ação judicial nos tribunais sem que houvesse um julgamento definitivo sobre o caso até o momento.

Este processo impediu que a oposição usasse seu cartão unitário na eleição de governadores, em outubro do ano passado, nos sete estados onde foram interpostos recursos judiciais.

A MUD inscreveu seu cartão no processo deste final de semana, e várias das formações que a integram chamaram para seguir este processo que é realizado por uma ordem da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), uma entidade não reconhecida pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

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