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Supremo italiano confirma absolvição de Berlusconi

Em 18 de outubro de 2011, a juíza da audiência preliminar do Tribunal de Milão já havia deixado Berlusconi livre das acusações de fraude fiscal e apropriação indevida

O ex-primeiro-ministro tem ainda quatro casos pendentes com a Justiça (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 19h10.

Roma - A Suprema Corte italiana confirmou nesta sexta-feira a absolvição do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi no caso Mediatrade, no qual ele era acusado de fraude fiscal e apropriação indevida, afirmaram fontes judiciais.

Em 18 de outubro de 2011, a juíza da audiência preliminar do Tribunal de Milão já havia deixado Berlusconi livre das acusações de fraude fiscal e apropriação indevida, mas a Promotoria de Milão recorreu da decisão.

Este caso pretende esclarecer se o grupo Mediaset, propriedade da família Berlusconi, comprou através de sua filial Mediatrade os direitos de filmes de um atacadista americano mediante o intermediário Frank Agrama e sua empresa, Wiltshire, para depois aumentar os preços e com isso sonegar impostos.

O processo ainda continua no Tribunal de Milão, onde são julgadas 11 pessoas, entre elas Fedele Confalonieri, presidente da Mediaset, e Piersilvio Berlusconi, filho de Silvio.

O ex-primeiro-ministro tem ainda quatro casos pendentes com a Justiça: o caso Ruby, no qual é acusado de incitação à prostituição de menores e abuso de poder; o caso Mills, por suposta corrupção em ato judicial, e o Mediaset, por possível fraude fiscal.

No dia 7 de fevereiro, Berlusconi foi levado a julgamento pela publicação de escutas telefônicas de procedência ilícita no diário "Il Giornale", propriedade de seu irmão Paolo.

Em 16 de fevereiro, a Promotoria de Roma pediu que o empresário, seu filho Piersilvio e outras nove pessoas fossem a julgamento pelo delito de fraude fiscal relativo às contas da sociedade Redes Televisivas Italianas (RTI, controlada pela Mediaset).

Se o juiz decidir levar Berlusconi a julgamento, seria o quinto processo no qual o ex-mandatário iria ao banco dos réus.

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Este caso pretende esclarecer se o grupo Mediaset, propriedade da família Berlusconi, comprou através de sua filial Mediatrade os direitos de filmes de um atacadista americano mediante o intermediário Frank Agrama e sua empresa, Wiltshire, para depois aumentar os preços e com isso sonegar impostos.

O processo ainda continua no Tribunal de Milão, onde são julgadas 11 pessoas, entre elas Fedele Confalonieri, presidente da Mediaset, e Piersilvio Berlusconi, filho de Silvio.

O ex-primeiro-ministro tem ainda quatro casos pendentes com a Justiça: o caso Ruby, no qual é acusado de incitação à prostituição de menores e abuso de poder; o caso Mills, por suposta corrupção em ato judicial, e o Mediaset, por possível fraude fiscal.

No dia 7 de fevereiro, Berlusconi foi levado a julgamento pela publicação de escutas telefônicas de procedência ilícita no diário "Il Giornale", propriedade de seu irmão Paolo.

Em 16 de fevereiro, a Promotoria de Roma pediu que o empresário, seu filho Piersilvio e outras nove pessoas fossem a julgamento pelo delito de fraude fiscal relativo às contas da sociedade Redes Televisivas Italianas (RTI, controlada pela Mediaset).

Se o juiz decidir levar Berlusconi a julgamento, seria o quinto processo no qual o ex-mandatário iria ao banco dos réus.

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