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Supremo dos EUA ouve argumentos de discriminação do Walmart

MIlhares de funcionárias pedem indenização milionária à empresa, no maior processo coletivo por discriminação sexual da história

Loja do Walmart nos EUA: decisão afetará outros casos pendentes (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 18h03.

Washington - O Walmart, a maior rede de supermercados do mundo, pediu nesta terça-feira ao Tribunal Supremo dos EUA que rejeite o maior processo coletivo por discriminação sexual da história, na qual milhares de funcionárias pedem uma indenização milionária.

As funcionárias do Walmart, que começaram uma batalha legal contra a discriminação há dez anos, foram ao Supremo para saber se os juízes aprovarão o processo coletivo, que começou representando um pequeno grupo, mas que agora pode afetar milhares.

Nesta terça-feira, enquanto escutavam os argumentos no Supremo, centenas de mulheres manifestavam apoio ao processo, sobre o qual alguns dos nove juízes do Alto Tribunal já expressaram dúvidas sobre sua procedência.

Para as litigantes, não há dúvida. "Nossa única oportunidade está em um processo coletivo", disse Christine Kwapnoski, que lembrou que as mulheres enfrentam uma corporação gigantesca.

Christine contou como "um gerente gritava com ela frequentemente e também com outras empregadas, mas raramente levantava a voz para os homens", e o mesmo gerente uma vez sugeriu que ela "ficasse mais bonita, que usasse maquiagem e se vestisse de forma mais atraente".

A decisão do Tribunal Supremo também afetará outros casos pendentes, como o processo de mais de 700 mulheres contra a rede Costco Wholesale, outra grande loja atacadista.

O Walmart, com vendas de US$ 400 bilhões e lucro de mais de US$ 15 bilhões nos últimos 12 meses, tem 3,4 mil lojas em 41 regiões dos EUA, e conta com 170 classificações de emprego e mais de um milhão de funcionários.

A tentativa de querela coletiva, da qual ainda não se sabe se poderá ser levada adiante e acabar em julgamento, chegou a reunir em certo momento ao redor de 1,5 milhão de funcionárias ou ex-funcionárias da companhia, mas agora o número de querelantes ronda os 500 mil.

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As funcionárias do Walmart, que começaram uma batalha legal contra a discriminação há dez anos, foram ao Supremo para saber se os juízes aprovarão o processo coletivo, que começou representando um pequeno grupo, mas que agora pode afetar milhares.

Nesta terça-feira, enquanto escutavam os argumentos no Supremo, centenas de mulheres manifestavam apoio ao processo, sobre o qual alguns dos nove juízes do Alto Tribunal já expressaram dúvidas sobre sua procedência.

Para as litigantes, não há dúvida. "Nossa única oportunidade está em um processo coletivo", disse Christine Kwapnoski, que lembrou que as mulheres enfrentam uma corporação gigantesca.

Christine contou como "um gerente gritava com ela frequentemente e também com outras empregadas, mas raramente levantava a voz para os homens", e o mesmo gerente uma vez sugeriu que ela "ficasse mais bonita, que usasse maquiagem e se vestisse de forma mais atraente".

A decisão do Tribunal Supremo também afetará outros casos pendentes, como o processo de mais de 700 mulheres contra a rede Costco Wholesale, outra grande loja atacadista.

O Walmart, com vendas de US$ 400 bilhões e lucro de mais de US$ 15 bilhões nos últimos 12 meses, tem 3,4 mil lojas em 41 regiões dos EUA, e conta com 170 classificações de emprego e mais de um milhão de funcionários.

A tentativa de querela coletiva, da qual ainda não se sabe se poderá ser levada adiante e acabar em julgamento, chegou a reunir em certo momento ao redor de 1,5 milhão de funcionárias ou ex-funcionárias da companhia, mas agora o número de querelantes ronda os 500 mil.

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