Exame Logo

Suprema Corte dos EUA bloqueia plano de imigração de Obama

O resultado, no entanto, foi decidido em uma votação apertada, de 4 votos contra e 4 a favor, o que significa que o projeto volta ao Congresso

Barack Obama: a decisão é um fim ruim para a o ambicioso plano de Obama, que decidiu implementar unilateralmente o plano (Carlos Barria / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 13h59.

Washington - A Suprema Corte dos Estados Unidos bloqueou, nesta quinta-feira, o projeto de Barack Obama para barrar a deportação e prover autorização de trabalho para milhões de imigrantes ilegais.

O resultado, no entanto, foi decidido em uma votação apertada, de 4 votos contra e 4 a favor, o que significa que o projeto volta ao Congresso.

A decisão é um fim ruim para a o ambicioso plano de Obama, que decidiu implementar unilateralmente o plano sem o consentimento do Congresso.

O projeto foi anunciado em novembro de 2014, após uma medida com conteúdo semelhante que havia passado pelo Senado ser rejeitada pela Câmara dos Deputados, de maioria republicana.

O resultado não significa que o governo deverá deportar os imigrantes - muitos dos quais têm filhos nascidos no país e são cidadãos normais.

A decisão, por outro lado, impede a tentativa do governo de normalizar a presença deles no país ao autorizar a procura por trabalho.

"O julgamento foi passado por uma corte igualmente dividida", afirmou a Suprema Corte em comunicado.

O empate foi possível graças à ausência de um dos juízes da Corte, que substituiria Antonin Scalia, um juiz conservador que faleceu em fevereiro - e que certamente teria ficado ao lado da Justiça do Texas, de onde saiu o questionamento legal ao plano de Obama.

"A decisão da Suprema Corte torna o decreto do Executivo nula", disse o presidente da Câmara dos EUA, deputado Paul Ryan. "A Constituição é clara: o presidente não pode fazer leis - apenas o Congresso."

Em discurso após a decisão, Obama afirmou que ela é um revés para o sistema de imigração e o país. Ele também afirmou que foi a falta de ação do Congresso que o levou a agir unilateralmente.

O Legislativo também favoreceu esse resultado ao não analisar, a tempo, a indicação de Obama para o assento deixado por Scalia, o juiz Merrick Garland.

"Os Estados Unidos merecem um sistema de imigração que reflete a bondade do povo norte-americano", disse.

Fonte: Dow Jones Newswires

Veja também

Washington - A Suprema Corte dos Estados Unidos bloqueou, nesta quinta-feira, o projeto de Barack Obama para barrar a deportação e prover autorização de trabalho para milhões de imigrantes ilegais.

O resultado, no entanto, foi decidido em uma votação apertada, de 4 votos contra e 4 a favor, o que significa que o projeto volta ao Congresso.

A decisão é um fim ruim para a o ambicioso plano de Obama, que decidiu implementar unilateralmente o plano sem o consentimento do Congresso.

O projeto foi anunciado em novembro de 2014, após uma medida com conteúdo semelhante que havia passado pelo Senado ser rejeitada pela Câmara dos Deputados, de maioria republicana.

O resultado não significa que o governo deverá deportar os imigrantes - muitos dos quais têm filhos nascidos no país e são cidadãos normais.

A decisão, por outro lado, impede a tentativa do governo de normalizar a presença deles no país ao autorizar a procura por trabalho.

"O julgamento foi passado por uma corte igualmente dividida", afirmou a Suprema Corte em comunicado.

O empate foi possível graças à ausência de um dos juízes da Corte, que substituiria Antonin Scalia, um juiz conservador que faleceu em fevereiro - e que certamente teria ficado ao lado da Justiça do Texas, de onde saiu o questionamento legal ao plano de Obama.

"A decisão da Suprema Corte torna o decreto do Executivo nula", disse o presidente da Câmara dos EUA, deputado Paul Ryan. "A Constituição é clara: o presidente não pode fazer leis - apenas o Congresso."

Em discurso após a decisão, Obama afirmou que ela é um revés para o sistema de imigração e o país. Ele também afirmou que foi a falta de ação do Congresso que o levou a agir unilateralmente.

O Legislativo também favoreceu esse resultado ao não analisar, a tempo, a indicação de Obama para o assento deixado por Scalia, o juiz Merrick Garland.

"Os Estados Unidos merecem um sistema de imigração que reflete a bondade do povo norte-americano", disse.

Fonte: Dow Jones Newswires

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)ImigraçãoPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame