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Suprema Corte da Suécia mantém ordem de prisão a Assange

O australiano de 43 anos está isolado dentro da embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange: australiano de 43 anos está isolado dentro da embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 (Geoff Caddick/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 08h50.

Estocolmo - A Suprema Corte da Suécia informou nesta segunda-feira que rejeitou um apelo do fundador do WikiLeaks, Julian Assange , para revogar uma ordem de prisão por acusações de agressão sexual.

O australiano de 43 anos está isolado dentro da embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar da extradição da Grã-Bretanha para a Suécia, que busca interrogá-lo sobre acusações de agressão sexual.

A ordem de detenção foi emitida por procuradores em 2010. Assange nega as acusações e diz temer que, caso a Grã-Bretanha o extradite para a Suécia, ele seja depois extraditado para os Estados Unidos, onde seria julgado por um dos maiores vazamentos de informações secretas na história norte-americana, realizado pelo WikiLeaks.

A corte disse em comunicado que a decisão dos procuradores de interrogar Assange em Londres apoia a decisão de defender a ordem de detenção.

"Estamos claramente desapontados, e críticos com a maneira da Suprema Corte lidar com o caso. Esta decisão foi levada sem deixar que fechássemos nosso argumento", disse o advogado de Assange, Per Samuelson, à Reuters.

Mesmo que a Suécia abandone a investigação, Assange pode ser preso pela polícia britânica por não pagar uma fiança.

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O australiano de 43 anos está isolado dentro da embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar da extradição da Grã-Bretanha para a Suécia, que busca interrogá-lo sobre acusações de agressão sexual.

A ordem de detenção foi emitida por procuradores em 2010. Assange nega as acusações e diz temer que, caso a Grã-Bretanha o extradite para a Suécia, ele seja depois extraditado para os Estados Unidos, onde seria julgado por um dos maiores vazamentos de informações secretas na história norte-americana, realizado pelo WikiLeaks.

A corte disse em comunicado que a decisão dos procuradores de interrogar Assange em Londres apoia a decisão de defender a ordem de detenção.

"Estamos claramente desapontados, e críticos com a maneira da Suprema Corte lidar com o caso. Esta decisão foi levada sem deixar que fechássemos nosso argumento", disse o advogado de Assange, Per Samuelson, à Reuters.

Mesmo que a Suécia abandone a investigação, Assange pode ser preso pela polícia britânica por não pagar uma fiança.

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