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Suplicy: Palocci ganhou R$ 1 mi para assessorar fusão

Segundo o senador, o valor foi revelado pelo próprio ministro em reunião do PT

Palocci pode ter recebido mais dinheiro se a união de empresas fosse referendada pelos órgãos de controle e se mostrasse um bom negócio (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 10h29.

São Paulo - O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ganhou R$ 1 milhão para trabalhar como consultor de um processo de fusão de empresas, disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ainda conforme o parlamentar, o valor foi revelado pelo próprio ministro na reunião com a bancada do PT e a presidente Dilma Rousseff na semana passada.

Palocci pediu para fazer uma exposição sobre os negócios de sua empresa, a Projeto, nos anos de 2006 a 2010, quando seu patrimônio cresceu de forma exponencial. Sem citar nomes de clientes, Palocci disse que a Projeto tinha três áreas de atuação: palestras, consultoria econômica e assessoria de empresas em processos de fusão.

Segundo o relato de Suplicy, o ministro afirmou que, em relação a fusões, os contratos tinham taxa de sucesso. Ou seja, Palocci receberia mais dinheiro se a união de empresas fosse referendada pelos órgãos de controle e se mostrasse um bom negócio. No caso citado pelo ministro, a expectativa era de que recebesse entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas, como ele teve de fechar a área de consultoria da Projeto em dezembro do ano passado, o valor ficou mais baixo.

"Na medida em que se realizasse a fusão e se verificasse sucesso em seus resultados, ele (Palocci) poderia ter um rendimento maior. Ele citou um exemplo que ele poderia ter recebido entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas, como teve de fechar a consultoria, acabou concluindo o negócio por R$ 1 milhão", disse Suplicy.

O senador petista disse ainda que o ministro não revelou quais seriam as empresas envolvidas nesse processo de fusão. Também sem citar nomes de clientes, o ministro revelou valores cobrados por palestras. Segundo Suplicy, Palocci disse cobrar de R$ 10 mil a R$ 20 mil por palestra e alegou ter exercido essa atividade com frequência. A Projeto não confirmou os valores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Palocci pediu para fazer uma exposição sobre os negócios de sua empresa, a Projeto, nos anos de 2006 a 2010, quando seu patrimônio cresceu de forma exponencial. Sem citar nomes de clientes, Palocci disse que a Projeto tinha três áreas de atuação: palestras, consultoria econômica e assessoria de empresas em processos de fusão.

Segundo o relato de Suplicy, o ministro afirmou que, em relação a fusões, os contratos tinham taxa de sucesso. Ou seja, Palocci receberia mais dinheiro se a união de empresas fosse referendada pelos órgãos de controle e se mostrasse um bom negócio. No caso citado pelo ministro, a expectativa era de que recebesse entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas, como ele teve de fechar a área de consultoria da Projeto em dezembro do ano passado, o valor ficou mais baixo.

"Na medida em que se realizasse a fusão e se verificasse sucesso em seus resultados, ele (Palocci) poderia ter um rendimento maior. Ele citou um exemplo que ele poderia ter recebido entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas, como teve de fechar a consultoria, acabou concluindo o negócio por R$ 1 milhão", disse Suplicy.

O senador petista disse ainda que o ministro não revelou quais seriam as empresas envolvidas nesse processo de fusão. Também sem citar nomes de clientes, o ministro revelou valores cobrados por palestras. Segundo Suplicy, Palocci disse cobrar de R$ 10 mil a R$ 20 mil por palestra e alegou ter exercido essa atividade com frequência. A Projeto não confirmou os valores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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