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Superexposição da ex-ministra Marina preocupa Planalto

Posições da ex-candidata do PV podem causar um racha entre o governo e sua base de apoio no Congresso, criando uma terceira via política

Marina Silva entrou em uma discussão polêmica com Aldo Rebelo durante sessão de votação do Código Florestal
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 10h34.

São Paulo - O governo acompanha com preocupação e com perfil de zagueiro as movimentações da ex-ministra do Meio Ambiente e ex-candidata ao Planalto Marina Silva (PV) nas negociações da reforma do Código Florestal. A meta é impedir que Marina atrapalhe um acordo entre governo e sua base de apoio no Congresso, mas, sobretudo, impedir que ela ganhe espaço para viabilizar uma terceira via política, entre Dilma Rousseff e a oposição, de olho disputa ao Planalto em 2014.

A avaliação feita no governo é que Marina não tem sabido lidar com o patrimônio de quase 20 milhões de votos que obteve no primeiro turno das eleições presidenciais do ano passado. E, por ora, esse é o melhor cenário previsto pelo governo.

Identificada, no lançamento de sua candidatura, com a tentativa de conciliar o desenvolvimento sustentável com a preservação do meio ambiente, Marina chegou atrasada ao debate da reforma do Código Florestal, durante os meses em que o governo e o relator do projeto Aldo Rebelo (PC do B-SP) buscavam uma proposta de acordo para a votação.

O acordo estava avançado quando a ex-presidenciável reapareceu no debate do Código Florestal, com críticas à proposta, que pretende regularizar a situação da maioria das propriedades rurais do País, sem acabar com a exigência de manutenção ou recuperação da vegetação nativa às margens de rios, encostas íngremes e em uma parcela dos imóveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A avaliação feita no governo é que Marina não tem sabido lidar com o patrimônio de quase 20 milhões de votos que obteve no primeiro turno das eleições presidenciais do ano passado. E, por ora, esse é o melhor cenário previsto pelo governo.

Identificada, no lançamento de sua candidatura, com a tentativa de conciliar o desenvolvimento sustentável com a preservação do meio ambiente, Marina chegou atrasada ao debate da reforma do Código Florestal, durante os meses em que o governo e o relator do projeto Aldo Rebelo (PC do B-SP) buscavam uma proposta de acordo para a votação.

O acordo estava avançado quando a ex-presidenciável reapareceu no debate do Código Florestal, com críticas à proposta, que pretende regularizar a situação da maioria das propriedades rurais do País, sem acabar com a exigência de manutenção ou recuperação da vegetação nativa às margens de rios, encostas íngremes e em uma parcela dos imóveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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