Exame Logo

Superávit comercial japonês supera previsões

O superávit em 300,4 bilhões de ienes, segundo economistas, mostra uma recuperação continuada no canal de suprimentos depois do terremoto e tsunami de março

Os dados do Ministério das Finanças, divulgados hoje, ficaram acima das previsões do mercado, que apontavam superávit de 199,5 bilhões de ienes (Hannah Johnston/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 08h52.

Tóquio - O Japão registrou superávit comercial de 300,4 bilhões de ienes (US$ 3,939 bilhões) em setembro, com exportações em alta de 2,4% sobre o mesmo mês do ano passado. Os resultados, segundo economistas, mostraram uma recuperação continuada no canal de suprimentos depois do terremoto e tsunami de março. Os dados do Ministério das Finanças, divulgados hoje, ficaram acima das previsões do mercado, que apontavam superávit de 199,5 bilhões de ienes e aumento de 1% nas exportações.

Contudo, o superávit japonês continua bem menor do que o obtido um ano atrás, com um saldo 61,2% abaixo do registrado em setembro de 2010. A cotação elevada do iene comparada às suas principais concorrentes e a desaceleração da demanda nos principais mercados, como EUA e China, pressionaram os exportadores.

O superávit menor também refletiu em parte a continuação dos preços elevados do petróleo importado e das matérias primas, que puxaram as importações para 12,1% acima dos níveis do ano passado. Esse foi o 21º mês consecutivo de aumentos anuais nas importações.

Já o aumento das exportações confirmou que a economia japonesa está "no caminho para uma recuperação moderada", disse Yasunari Ueno, economista-chefe da Mizuho Securities. "Apesar da desaceleração econômica no exterior - especialmente os riscos de recessão na Europa - e a seguida força do iene, a economia não deve perder impulso e a tendência é de recuperação do emprego."

As exportações de automóveis para a Europa e de autopeças para os EUA e a China lideraram a alta nas vendas externas. Petróleo e gás natural liquefeito lideraram o crescimento das importações, uma vez que o Japão vem dependendo mais dos combustíveis fósseis para a geração de eletricidade depois do acidente nuclear na usina Daiichi, em Fukushima.

No semestre fiscal de abril a setembro, as exportações tiveram queda de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado, para 32,810 trilhões de ienes. As importações subiram 12,1% nessa comparação, para 34,477 trilhões de ienes, dando ao país um déficit comercial de 1,667 trilhão de ienes, primeiro resultado negativo desde o semestre fiscal encerrado em março de 2008. As informações são da Dow Jones.

Veja também

Tóquio - O Japão registrou superávit comercial de 300,4 bilhões de ienes (US$ 3,939 bilhões) em setembro, com exportações em alta de 2,4% sobre o mesmo mês do ano passado. Os resultados, segundo economistas, mostraram uma recuperação continuada no canal de suprimentos depois do terremoto e tsunami de março. Os dados do Ministério das Finanças, divulgados hoje, ficaram acima das previsões do mercado, que apontavam superávit de 199,5 bilhões de ienes e aumento de 1% nas exportações.

Contudo, o superávit japonês continua bem menor do que o obtido um ano atrás, com um saldo 61,2% abaixo do registrado em setembro de 2010. A cotação elevada do iene comparada às suas principais concorrentes e a desaceleração da demanda nos principais mercados, como EUA e China, pressionaram os exportadores.

O superávit menor também refletiu em parte a continuação dos preços elevados do petróleo importado e das matérias primas, que puxaram as importações para 12,1% acima dos níveis do ano passado. Esse foi o 21º mês consecutivo de aumentos anuais nas importações.

Já o aumento das exportações confirmou que a economia japonesa está "no caminho para uma recuperação moderada", disse Yasunari Ueno, economista-chefe da Mizuho Securities. "Apesar da desaceleração econômica no exterior - especialmente os riscos de recessão na Europa - e a seguida força do iene, a economia não deve perder impulso e a tendência é de recuperação do emprego."

As exportações de automóveis para a Europa e de autopeças para os EUA e a China lideraram a alta nas vendas externas. Petróleo e gás natural liquefeito lideraram o crescimento das importações, uma vez que o Japão vem dependendo mais dos combustíveis fósseis para a geração de eletricidade depois do acidente nuclear na usina Daiichi, em Fukushima.

No semestre fiscal de abril a setembro, as exportações tiveram queda de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado, para 32,810 trilhões de ienes. As importações subiram 12,1% nessa comparação, para 34,477 trilhões de ienes, dando ao país um déficit comercial de 1,667 trilhão de ienes, primeiro resultado negativo desde o semestre fiscal encerrado em março de 2008. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaComércioComércio exteriorDesastres naturaisJapãoPaíses ricosTerremotos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame