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Suíça e EUA conversarão sobre investigações na Fifa

A procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, e seu colega suíço, Michael Lauber, farão uma coletiva de imprensa conjunta no dia 14 de setembro


	Loretta Lynch, procuradora-geral dos EUA: a Fifa mergulhou no caos em 27 de maio
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Loretta Lynch, procuradora-geral dos EUA: a Fifa mergulhou no caos em 27 de maio (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 11h52.

Berna - Procuradores da Suíça e dos Estados Unidos vão conversar em Zurique este mês sobre as investigações de corrupção que abalaram a Fifa, informou o escritório da Procuradoria-Geral da Suíça nesta terça-feira.

A procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, e seu colega suíço, Michael Lauber, farão uma coletiva de imprensa conjunta no dia 14 de setembro, declarou o escritório de Lauber em um comunicado.

A Fifa mergulhou no caos em 27 de maio, quando 14 executivos do marketing esportivo e dirigentes do esporte --incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin-- foram indiciados nos EUA por acusações de suborno, lavagem de dinheiro e fraude envolvendo mais de 150 milhões de dólares em propinas.

Sete dos acusados –entre eles Marin– foram presos pela polícia da Suíça em uma operação de madrugada em um hotel de luxo de Zurique dois dias antes do Congresso da Fifa, no qual Joseph Blatter foi reeleito para um quinto mandato como presidente.

A investigação suíça está se concentrando na concessão das Copas do Mundo de 2018 à Rússia e do Mundial de 2022 ao Catar, decididas durante um Congresso em dezembro de 2010.

“O foco estará nos dois procedimentos criminais separados”, declarou o escritório da procuradoria suíça. Quatro dias após ser reeleito, Blatter fez o anúncio chocante de que irá renunciar. Seu sucessor será escolhido em um Congresso extraordinário da Fifa em 26 de fevereiro do ano que vem.

No mês passado, a Reuters relatou que o inquérito suíço se deparou com alguns obstáculos, de acordo com fontes europeias e norte-americanas a par do assunto.

Entre as barreiras ao progresso da investigação estão o nível reduzido de colaboração com as autoridades dos EUA que estão realizando um inquérito paralelo muito mais adiantado e o reconhecimento crescente dos promotores de Berna de que, nos termos da lei suíça, seus poderes são limitados neste tipo de caso.

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