Mundo

Sucessor de Bento XVI será escolhido até março

O conclave para eleição do novo Papa, após a renúncia de Bento XVI anunciada nesta segunda-feira, deve ser realizado antes do fim de março, afirmou porta-voz do Vaticano

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 10h19.

Cidade do Vaticano - O conclave para eleição do novo Papa, após a renúncia de Bento XVI anunciada nesta segunda-feira, provavelmente deve ser realizado antes do fim de março, afirmou há pouco o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi.

Segundo ele, as autoridades responsáveis pela sede vacante - período em que o colégio de cardeais governa a Igreja - serão responsáveis por definir a duração.

"Não é possível prever, mas parece que a duração da sede vacante em outras ocasiões foi inferior a um mês", afirmou. "Mas antes tínhamos os funerais e desta vez não temos. Acredito que em março haveremos um conclave." Segundo Pe. Lombardi, as celebrações da Páscoa também podem ser comandadas pelo novo Papa. "Bento XVI permanece em pleno governo da Igreja até 28 de fevereiro", recordou o porta-voz. Em 2013, o Domingo de Páscoa será no dia 31 de março.

O porta-voz do Vaticano acrescentou que o Papa não teme qualquer potencial consequência cismática da sua renúncia, "ele não vê risco de a confusão se espalhar por causa de sua decisão".

Após a renúncia, Bento XVI deve se mudar temporariamente para a residência de verão em Castelgandolfo, perto de Roma, e depois viverá em uma residência isolada no Vaticano, onde se dedicará à estudos, rezar e possivelmente escrever livros. Pe. Lombardi acrescentou que Bento XVI não participará do conclave para eleição do novo Papa.

Acompanhe tudo sobre:Bento XVIIgreja CatólicaPaíses ricosPapasVaticano

Mais de Mundo

Macron faz consultas com esquerda e direita para nomear primeiro-ministro na França

Presidente da Guatemala pede que militares evitem se associar a políticos ou criminosos

Trabalhadores do setor hoteleiro fazem greve em pleno feriado nos EUA

Extrema direita alemã comemora 'vitória histórica' nas eleições regionais

Mais na Exame