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Strauss-Kahn teria participado de festas de rede de prostituição

A informação é dos jornais Liberation e Le Figaro

Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI em maio, após o escândalo provocado pela denúncia de agressão sexual (David Karp/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 11h28.

Paris - O ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn , teria participado de festas organizadas por uma rede de prostituição vinculada ao hotel Carlton, de Lille, que está sendo investigado pela justiça, informam nesta sexta-feira os jornais Liberation e Le Figaro.

Segundo esses jornais franceses, os investigadores seguem a pista de viagens realizadas por protagonistas deste escândalo em Washington, onde Strauss-Kahn viveu até meados de maio passado por ser diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo o Liberation, David Roquet, diretor de uma filial da construtora francesa Eiffage, indiciado por "proxenetismo", afirmou à polícia que foi a Washington junto com o chefe de polícia de Lille (norte da França), Jean Christophe Lagarde, a pedido de Strauss-Kahn.

Também afirmou que, em maio de 2011, o grupo foi visitar o FMI.

Citando elementos do expediente, o Le Figaro indicou que David Roquet e outro empresário teriam pago as faturas de um hotel de luxo em Paris, onde foram realizadas várias festas nas quais teriam participado o policial, Strauss-Kahn e prostitutas.

Segundo o Le Figaro, a filial da Eiffage teria pago grande parte da conta, entre 12.000 e 15.000 euros por essa noite.

A investigação desta rede de prostituição em Lille foi centrada, primeiramente, em figuras locais e em um hotel de luxo, o Carlton.

Vários veículos da imprensa local citaram Strauss-Kahn como um dos clientes dessa rede de prostituição.

No domingo, Strauss-Kahn, favorito para a candidatura socialista antes de sua carreira ter sido destruída por denúncias de tentativa de estupro, pediu para depor na Justiça para acabar com "insinuações maliciosas" que o vinculam a esta rede de prostituição.

Em declaração à AFP, o ex-diretor do FMI de 62 anos disse que quer "comparecer o mais rápido possível diante dos juízes para acabar com insinuações mais uma vez maliciosas" que o envolvem nas investigações sobre a rede de prostituição.

Uma fonte ligada às investigações afirmou que o depoimento de Strauss-Kahn na qualidade de "testemunha" nessas investigações era uma possibilidade que não estava prevista "imediatamente", assim como para "outras tantas pessoas".

Segundo o Journal du Dimanche (JDD), os responsáveis pela investigação da rede de prostituição instalada na Bélgica com conexões no norte da França identificaram várias viagens suspeitas para os Estados Unidos "no fim de 2010" de "profissionais" do sexo.

Até o momento, cinco pessoas foram acusadas em meio às investigações, entre estas o dono do hotel Carlton, seu advogado, o diretor do estabelecimento e seu encarregado de relações públicas.

Além da acusação da camareira de um hotel de luxo em Nova York, o ex-diretor-gerente enfrentou na França outra denúncia de tentativa de estupro em 2003 apresentada por uma escritora de 32 anos, Tristane Banon, arquivada na semana passada pela procuradoria de Paris que, no entanto, reconheceu a existência de um crime de agressão sexual, que prescreve após três anos.

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Paris - O ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn , teria participado de festas organizadas por uma rede de prostituição vinculada ao hotel Carlton, de Lille, que está sendo investigado pela justiça, informam nesta sexta-feira os jornais Liberation e Le Figaro.

Segundo esses jornais franceses, os investigadores seguem a pista de viagens realizadas por protagonistas deste escândalo em Washington, onde Strauss-Kahn viveu até meados de maio passado por ser diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo o Liberation, David Roquet, diretor de uma filial da construtora francesa Eiffage, indiciado por "proxenetismo", afirmou à polícia que foi a Washington junto com o chefe de polícia de Lille (norte da França), Jean Christophe Lagarde, a pedido de Strauss-Kahn.

Também afirmou que, em maio de 2011, o grupo foi visitar o FMI.

Citando elementos do expediente, o Le Figaro indicou que David Roquet e outro empresário teriam pago as faturas de um hotel de luxo em Paris, onde foram realizadas várias festas nas quais teriam participado o policial, Strauss-Kahn e prostitutas.

Segundo o Le Figaro, a filial da Eiffage teria pago grande parte da conta, entre 12.000 e 15.000 euros por essa noite.

A investigação desta rede de prostituição em Lille foi centrada, primeiramente, em figuras locais e em um hotel de luxo, o Carlton.

Vários veículos da imprensa local citaram Strauss-Kahn como um dos clientes dessa rede de prostituição.

No domingo, Strauss-Kahn, favorito para a candidatura socialista antes de sua carreira ter sido destruída por denúncias de tentativa de estupro, pediu para depor na Justiça para acabar com "insinuações maliciosas" que o vinculam a esta rede de prostituição.

Em declaração à AFP, o ex-diretor do FMI de 62 anos disse que quer "comparecer o mais rápido possível diante dos juízes para acabar com insinuações mais uma vez maliciosas" que o envolvem nas investigações sobre a rede de prostituição.

Uma fonte ligada às investigações afirmou que o depoimento de Strauss-Kahn na qualidade de "testemunha" nessas investigações era uma possibilidade que não estava prevista "imediatamente", assim como para "outras tantas pessoas".

Segundo o Journal du Dimanche (JDD), os responsáveis pela investigação da rede de prostituição instalada na Bélgica com conexões no norte da França identificaram várias viagens suspeitas para os Estados Unidos "no fim de 2010" de "profissionais" do sexo.

Até o momento, cinco pessoas foram acusadas em meio às investigações, entre estas o dono do hotel Carlton, seu advogado, o diretor do estabelecimento e seu encarregado de relações públicas.

Além da acusação da camareira de um hotel de luxo em Nova York, o ex-diretor-gerente enfrentou na França outra denúncia de tentativa de estupro em 2003 apresentada por uma escritora de 32 anos, Tristane Banon, arquivada na semana passada pela procuradoria de Paris que, no entanto, reconheceu a existência de um crime de agressão sexual, que prescreve após três anos.

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