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Strauss-Kahn chega a acordo com camareira que o acusa

Em maio do ano passado, o ex-diretor do FMI foi detido depois de a Polícia ter recebido a denúncia de assédio sexual feita por Nafissatou Diallo


	Dominique Strauss-Kahn, durante audiência em Nova York: após vários meses de processo penal, o político francês ficou livre de acusações em agosto de 2011
 (Getty Images)

Dominique Strauss-Kahn, durante audiência em Nova York: após vários meses de processo penal, o político francês ficou livre de acusações em agosto de 2011 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 05h21.

Washington - O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn chegou a um acordo com a camareira que o acusa de estupro para pôr um fim ao processo, informou nesta quinta-feira o "New York Times".

Os advogados de Strauss-Kahn e de Nafissatou Diallo comparecerão na próxima semana à Suprema Corte de Nova York, cidade onde ocorreu o suposto crime, para resolver o litígio, de acordo com o diário, que cita fontes ligadas ao acordo.

No entanto, as partes ainda não assinaram nenhum acordo extrajudicial, pelo que o pacto é só verbal e não teve seus detalhes divulgados.

Em maio do ano passado, DSK foi detido no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, quando se dispunha a viajar para Paris, depois de a Polícia ter recebido a denúncia de assédio sexual feita por Diallo.

Após vários meses de processo penal, o político francês ficou livre de acusações em agosto de 2011, quando a Promotoria pediu o fim do caso por falta de credibilidade no testemunho da litigante.

Nesse mesmo mês, enquanto o caso penal perdia fôlego, os advogados de Diallo recorreram à Justiça civil com um processo que ainda se mantém aberto e pelo qual pedem uma indenização econômica pelo suposto assédio sexual.

O ex-diretor do FMI, por sua vez, apresentou uma denúncia contra a camareira, a quem reivindica 1 milhão de euros pelos danos causados por suas acusações. 

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