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Somália: ataque com caminhão-bomba deixa pelo menos 25 mortos e 60 feridos

O grupo jihadista Al-Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque terrorista, que ocorreu na noite de quinta-feira

Somália: pessoas carregam vítima de atentado terrorista com caminhão-bomba que explodiu contra um hotel de Mogadishu em Maka Al Mukaram, Mogadíscio (Feisal Omar/Reuters)

Somália: pessoas carregam vítima de atentado terrorista com caminhão-bomba que explodiu contra um hotel de Mogadishu em Maka Al Mukaram, Mogadíscio (Feisal Omar/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de março de 2019 às 07h31.

Pelo menos 25 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas em um ataque com um caminhão-bomba cometido pelo grupo jihadista Al-Shabaab, na noite de quinta-feira, em Mogadíscio, capital da Somália.

O porta-voz do serviço de ambulâncias Aamin, Mohammed Abdukadir, confirmou esses números à Agência Efe e não descartou um aumento de vítimas.

Anteriormente, o comandante de polícia local, Abshir Isak, tinha relatado que o ataque havia deixado 23 mortos e 45 feridos.

Isak explicou que ataque tinha como alvo o hotel Maka Almukrama, localizado em uma rua movimentada da região central da cidade, onde continuam hoje as operações de resgate das vítimas.

Segundo a mesma fonte, a explosão ocorreu do lado de fora da porta do hotel - frequentada por autoridades do governo somali - e cinco agressores tentaram acessar o estabelecimento, mas não conseguiram porque foi parcialmente destruído e se esconderam em um prédio próximo.

Depois da explosão, que pôde ser ouvida a vários quilômetros da área e causou numerosos danos materiais às lojas e veículos estacionados na rua, ouviram-se rajadas de tiros, informou a mídia local.

As forças de segurança se deslocaram para o local do ataque e iniciaram uma operação que durou até o início desta manhã.

Os agressores "mataram e feriram várias pessoas dentro do complexo, mas as forças de segurança confrontaram os agressores", se limitou a dizer o ministro da Informação, Mohamud Gelle.

O Al-Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque, informou a mídia local.

Tudo indica que pode ser o pior atentado cometido pelo grupo jihadista em Mogadíscio, desde o massacre de 14 de outubro de 2017, quando outro ataque com caminhão-bomba deixou pelo menos 512 mortos no pior ato terrorista da história da Somália.

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