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Soldado condenada no caso WikiLeaks diz que não é pacifista

Chelsea Manning disse estar descontente pelo fato de ser apontada como uma objetora de consciência e pacifista

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 14h20.

Washington - Chelsea Manning, a soldado dos Estados Unidos presa pelo maior vazamento de dados secretos na história do país, disse estar descontente pelo fato de ser apontada como uma objetora de consciência e pacifista.

Em comunicado enviado ao jornal britânico The Guardian, a soldado, conhecida formalmente como Bradley Manning, afirmou que não vazou os mais de 700 mil arquivos secretos ao site WikiLeaks , defensor da transparência de dados, por ter o pacifismo como motivação.

"Da minha perspectiva, pelo menos, não está terrivelmente claro para mim que minhas ações foram explicitamente adotadas pela 'paz'", disse Manning em rexto publicado pelo Guardian na quarta-feira.

"Eu não me considero uma 'pacifista', 'antiguerra' ou (especialmente) uma 'objetora de consciência'", escreveu, acrescentando não se ver como "defensora da transparência".

Manning, de 25 anos, estava comentando o prêmio Sean MacBride, que lhe foi concedido no mês passado pelo Bureau Internacional da Paz, uma entidade pró-desarmamento, com sede em Genebra. O Bureau premiou Manning por expor crimes de guerra como um ato de consciência.

O prêmio foi recebido em seu nome por Ann Wright, uma coronel reformada do Exército dos EUA e ativista pela paz. Ao aceitá-lo, Ann disse que Manning estava "profundamente emocionada" pelo fato de o prêmio ter reconhecido "suas ações como ações pela paz", observou o Guardian.


Os comentários de Manning foram os primeiros divulgados publicamente desde sua condenação por uma corte marcial a 35 anos em prisão militar.

No comunicado, ela diz não se recordar de ter recebido o prêmio, mas o advogado dela, David Coombs, afirmou posteriormente em seu blog, na quarta-feira, ter lembrado a Manning que os dois haviam conversado sobre o assunto em três ocasiões.

Um dia depois de sentenciada, Manning declarou num comunicado que é uma mulher e queria ser chamada de Chelsea. A soldado entrou com um pedido sem precedentes para obter tratamento com hormônios femininos na prisão.

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Washington - Chelsea Manning, a soldado dos Estados Unidos presa pelo maior vazamento de dados secretos na história do país, disse estar descontente pelo fato de ser apontada como uma objetora de consciência e pacifista.

Em comunicado enviado ao jornal britânico The Guardian, a soldado, conhecida formalmente como Bradley Manning, afirmou que não vazou os mais de 700 mil arquivos secretos ao site WikiLeaks , defensor da transparência de dados, por ter o pacifismo como motivação.

"Da minha perspectiva, pelo menos, não está terrivelmente claro para mim que minhas ações foram explicitamente adotadas pela 'paz'", disse Manning em rexto publicado pelo Guardian na quarta-feira.

"Eu não me considero uma 'pacifista', 'antiguerra' ou (especialmente) uma 'objetora de consciência'", escreveu, acrescentando não se ver como "defensora da transparência".

Manning, de 25 anos, estava comentando o prêmio Sean MacBride, que lhe foi concedido no mês passado pelo Bureau Internacional da Paz, uma entidade pró-desarmamento, com sede em Genebra. O Bureau premiou Manning por expor crimes de guerra como um ato de consciência.

O prêmio foi recebido em seu nome por Ann Wright, uma coronel reformada do Exército dos EUA e ativista pela paz. Ao aceitá-lo, Ann disse que Manning estava "profundamente emocionada" pelo fato de o prêmio ter reconhecido "suas ações como ações pela paz", observou o Guardian.


Os comentários de Manning foram os primeiros divulgados publicamente desde sua condenação por uma corte marcial a 35 anos em prisão militar.

No comunicado, ela diz não se recordar de ter recebido o prêmio, mas o advogado dela, David Coombs, afirmou posteriormente em seu blog, na quarta-feira, ter lembrado a Manning que os dois haviam conversado sobre o assunto em três ocasiões.

Um dia depois de sentenciada, Manning declarou num comunicado que é uma mulher e queria ser chamada de Chelsea. A soldado entrou com um pedido sem precedentes para obter tratamento com hormônios femininos na prisão.

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