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Sobreviventes de Virginia Tech debatem porte de armas

O quinto aniversário da pior matança da história do país, que em 2007 custou a vida de 32 estudantes e professores da universidade, acontece num momento de debate

Jim Moran, deputado pela Virgínia, afirmou que, nos Estados Unidos, mais de 100.000 pessoas são alvo de disparos anualmente, e 12.000 morrem assassinadas (©AFP/Getty Images/File / Mario Tama)

Jim Moran, deputado pela Virgínia, afirmou que, nos Estados Unidos, mais de 100.000 pessoas são alvo de disparos anualmente, e 12.000 morrem assassinadas (©AFP/Getty Images/File / Mario Tama)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 18h52.

Washington - Sobreviventes e familiares de vítimas da matança da Universidade de Virginia Tech recordaram o quinto aniversário da tragédia, com um apelo ao Congresso americano para "terminar com a loucura" da violência causada pelo uso de armas de fogo.

O quinto aniversário da pior matança da história do país, que em 2007 custou a vida de 32 estudantes e professores da universidade, acontece num momento de debate sobre o porte de armas, depois da morte de Trayvon Martin, um jovem assassinado enquanto caminhava pelas ruas da Flórida, em fevereiro, por um guarda que o confundiu com um delinquente.

"Ainda hoje, outras 32 pessoas vão morrer em nosso país, vítimas das armas de fogo, um outro Virginia Tech acontecerá, como todos os dias", disse nesta segunda-feira no Congresso Dan Gross, presidente da Campanha Brady contra a violência causada pelas armas.

No dia 16 de abril de 2007, Cho Seung-Hui, um estudante desequilibrado de 23 anos, matou em primeiro lugar dois colegas em seus dormitórios do campus desta universidade do Estado da Virgínia (leste) e depois dirigiu-se às salas de aula para balear indiscriminadamente professores e estudantes, executando mais 30 pessoas.

Em meados de março passado, um júri americano considerou que a Universidade Virginia Tech agiu com negligência ao não prevenir os alunos sobre a presença de uma pessoa nas condições mentais de Seung-Hui e exigiu o pagamento de indenização de quatro milhões de dólares a cada família das vítimas, embora a lei em vigor na Virgínia limite as somas a 100.000 dólares.

Jim Moran, deputado pela Virgínia, afirmou que, nos Estados Unidos, mais de 100.000 pessoas são alvo de disparos anualmente, e 12.000 morrem assassinadas.

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