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Sobe para 6 o número de mortes em protestos na Venezuela

A morte aconteceu no estado de Bolívar, no sul do país, durante uma concentração de trabalhadores ligados ao chavismo, detalhou o ministro

Protesto na Venezuela: ministro do Interior, Miguel Rodríguez, confirmou nesta quarta-feira uma nova morte nas manifestações que sacodem o país (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 19h10.

Caracas - O ministro do Interior da Venezuela , Miguel Rodríguez, confirmou nesta quarta-feira uma nova morte nas manifestações que sacodem o país, com o que aumenta para seis o número de vítimas nos protestos que se repetem há uma semana contra o governo.

A morte aconteceu no estado de Bolívar, no sul do país, durante uma concentração de trabalhadores ligados ao chavismo, detalhou o ministro.

"Havia uma concentração de trabalhadores, de seguidores da revolução, e foram agredidos a tiros, não sabemos ainda exatamente por quem, e há um falecido e quatro feridos de bala do setor revolucionário", disse Rodríguez em uma entrevista à "Unión Radio".

O ministro declarou, além disso, que estão sendo realizadas investigações sobre as três mortes ocorridas na quarta-feira passada em Caracas por disparos de armas de fogo após uma manifestação estudantil e reconheceu que "há muitas armas na rua".

"Acreditamos que é preciso começar com muita força a operação de desarmamento para evitar estes desmandos", comentou.

"Nós repudiamos qualquer morte, rejeitamos a violência venha de onde venha. Os venezuelanos temos que resolver nossas diferenças em ordem", acrescentou.

O ministro se referiu também à morte ocorrida hoje da estudante e miss Génesis Carmona, que foi atingida por um tiro na cabeça durante um protesto na cidade de Valencia.

"Isso está em investigação, tenho informação que já há um detido pelos fatos de ontem, pelo uso de armas de fogo nessa concentração", sustentou.

A estas mortes se soma a de um adolescente, atropelado por um automóvel na segunda-feira na cidade de Carúpano, no estado de Sucre, quando supostamente participava de uma concentração popular.

O governo reagiu aos protestos denunciando uma tentativa de golpe de Estado e prometeu que a Justiça atuará para determinar os responsáveis dos incidentes de violência, pelos quais acusa a oposição e culpa também os Estados Unidos.

Atualizado às 19h09.

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Caracas - O ministro do Interior da Venezuela , Miguel Rodríguez, confirmou nesta quarta-feira uma nova morte nas manifestações que sacodem o país, com o que aumenta para seis o número de vítimas nos protestos que se repetem há uma semana contra o governo.

A morte aconteceu no estado de Bolívar, no sul do país, durante uma concentração de trabalhadores ligados ao chavismo, detalhou o ministro.

"Havia uma concentração de trabalhadores, de seguidores da revolução, e foram agredidos a tiros, não sabemos ainda exatamente por quem, e há um falecido e quatro feridos de bala do setor revolucionário", disse Rodríguez em uma entrevista à "Unión Radio".

O ministro declarou, além disso, que estão sendo realizadas investigações sobre as três mortes ocorridas na quarta-feira passada em Caracas por disparos de armas de fogo após uma manifestação estudantil e reconheceu que "há muitas armas na rua".

"Acreditamos que é preciso começar com muita força a operação de desarmamento para evitar estes desmandos", comentou.

"Nós repudiamos qualquer morte, rejeitamos a violência venha de onde venha. Os venezuelanos temos que resolver nossas diferenças em ordem", acrescentou.

O ministro se referiu também à morte ocorrida hoje da estudante e miss Génesis Carmona, que foi atingida por um tiro na cabeça durante um protesto na cidade de Valencia.

"Isso está em investigação, tenho informação que já há um detido pelos fatos de ontem, pelo uso de armas de fogo nessa concentração", sustentou.

A estas mortes se soma a de um adolescente, atropelado por um automóvel na segunda-feira na cidade de Carúpano, no estado de Sucre, quando supostamente participava de uma concentração popular.

O governo reagiu aos protestos denunciando uma tentativa de golpe de Estado e prometeu que a Justiça atuará para determinar os responsáveis dos incidentes de violência, pelos quais acusa a oposição e culpa também os Estados Unidos.

Atualizado às 19h09.

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