Membros do Estado Islâmico: no mínimo 30 combatentes foram mortos, e dezenas de outros ficaram feridos (AFP)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2014 às 10h11.
Beirute - Forças do governo <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/siria">Sírio</a></strong> enviaram reforços para uma base aérea atacada por militantes do <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ei">Estado Islâmico</a></strong> no nordeste da Síria, onde pelo menos 20 combatentes do grupo radical foram mortos na quinta-feira, disse um grupo que monitora a violência no país. </p>
A base aérea de Tabqa, cerca de 40 quilômetros a leste de Raqqa, no norte da Síria, representa a última posição do governo em uma área que foi dominada pelo Estado Islâmico em sua ofensiva para tomar grandes faixas territoriais na Síria e também no Iraque.
O Observatório Sírio para Direitos humanos, que afirma coletar informações de todos os lados no conflito, disse que os reforços foram enviados durante a madrugada de quinta para sexta-feira.
Segundo a ONG, no mínimo 30 combatentes do Estado Islâmico foram mortos, e dezenas de outros ficaram feridos por conta de minas terrestres e de pesados bombardeios na quinta-feira, nas áreas ao redor da base.
A cidade de Raqqa, no rio Eufrates, representa o bastião do Estado Islâmico na Síria. Fortalecido pelo armamento tomado durante o avanço no Iraque, o grupo tomou três bases militares sírias na área nas últimas semanas.
A agência de notícias estatal síria Sana negou, na quinta-feira, relatos de que combatentes do Estado Islâmico haviam entrado na base. Também informou que forças do governo haviam tomado uma vila próxima.
O Estado Islâmico, que tem sido atingido por ataques aéreos dos EUA no Iraque, controla cerca de um terço do norte e do leste da Síria.