Assad, presidente sírio: "somos totalmente favoráveis às reformas. É o dever do Estado" (AFP)
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2011 às 15h27.
São Paulo - Pelo menos 40 pessoas morreram vítimas de disparos das forças de segurança contra milhares de manifestantes contrários ao regime que foram às ruas nesta sexta-feira na Síria, contaram testemunhas e militantes dos direitos humanos à AFP.
Trata-se de um dos dias mais sangrentos desde o início do movimento de revolta sem precedentes no país desde 15 de março.
Ao menos 14 pessoas morreram na localidade de Ezreh, na província de Deraa (ao sul de Damasco), epicentro dos protestos contra o regime de Bashar al Assad lançados em 15 de março, informaram testemunhas. Uma décima quinta vítima morreu em Hirak, também na província de Deraa.
Outras nove morreram em Duma, a 15 km ao norte de Damasco, segundo as fontes.
Duas pessoas morreram em Barzeh, uma em Harasta e três em Maadamiya, localidades da periferia de Damasco, completaram as testemunhas.
Outras duas pessoas morreram em Hama, 210 km ao norte de Damasco, duas em Latakia, o principal porto do país localizado a 350 km a noroeste de Damasco, e quatro na cidade de Homs (centro).
Além disso, várias dezenas de pessoas ficaram feridas por disparos das forças da ordem que tentavam dispersar os manifestantes em várias cidades, segundo as mesmas fontes.
Dezenas de milhares de pessoas protestaram nesta sexta-feira na Síria, em uma das mais importantes manifestações desde o início das revoltas.