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Síria e Rússia atacam áreas de Aleppo, mas avanço é interrompido

Após rápidos ganhos durante a semana, ofensiva síria e russa foi interrompida por contra-ataque dos rebeldes

Aleppo: em duas semanas, insurgentes perderam quase três quartos dos territórios que estavam ocupando na cidade (Omar Sanadiki/Reuters)

Aleppo: em duas semanas, insurgentes perderam quase três quartos dos territórios que estavam ocupando na cidade (Omar Sanadiki/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de dezembro de 2016 às 13h42.

Aleppo, Síria/Beirute - O Exército sírio e aviões de guerra russos bombardearam distritos tomados por rebeldes em Aleppo neste sábado, em um momento em que aliados de Damasco dizem que a vitória está próxima, mas insurgentes contra-atacaram e avanços militares foram interrompidos após rápidos ganhos durante a semana.

Os Estados Unidos iriam se reunir com uma equipe russa em Genebra para buscar uma maneira de salvar vidas, mas um acordo parece ilusório, à medida que os dois países, que apoiam lados opostos, fracassaram repetidamente em assinar um acordo para permitir retiradas e ajuda de entrega de suprimentos.

A Rússia, cuja intervenção militar ajudou a colocar a guerra a favor do presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que o governo sírio agora controla 93 por cento da cidade de Aleppo, número que a Reuters não pôde verificar de forma independente. A recaptura de Aleppo seria um grande golpe aos rebeldes que lutam para derrubar Assad em quase seis anos de guerra.

Os insurgentes estão escondidos em diversas áreas, tendo perdido em um período de cerca de duas semanas quase três quartos de territórios que controlaram por anos.

O grupo xiita libanês Hezbollah, aliado militar essencial de Damasco ao lado da Rússia e Irã, informou na sexta-feira que uma "prometida vitória" em Aleppo é iminente e irá mudar o curso da guerra.

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