Síria: derrubada de avião militar turco não foi ato hostil
As autoridades sírias asseguraram que a aeronave violou o espaço aéreo do país e que, por isso, a ação foi legal
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2012 às 11h05.
Damasco - As autoridades de Damasco disseram nesta segunda-feira que a derrubada de um avião militar turco na sexta-feira passada pelas defesas antiaéreas sírias "não foi um ato hostil" e asseguraram que a aeronave violou o espaço aéreo do país e que por isso a ação foi legal.
"A Síria atuou segundo seus direitos e como um Estado soberano. O que ocorreu foi um acidente e não uma agressão, como alguns dizem, pois o avião foi derrubado por uma bateria antiaérea sem radar com um alcance máximo de 2,5 quilômetros", explicou Jihad Maqdisi, porta-voz do Ministério sírio das Relações Exteriores.
O funcionário classificou como mentirosas as declarações do ministro turco de Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, que disse que o avião militar turco derrubado pela Síria foi atingido no espaço aéreo internacional.
"Foi uma agressão clara da Turquia do espaço aéreo da Síria, segundo a legislação internacional, não importa se foi um voo de treinamento ou não", afirmou Maqdisi.
Segundo as leis internacionais, o espaço aéreo de um país se estende por 12 milhas náuticas (cerca de 22 quilômetros) desde seu litoral, o que corresponde com o limite de suas águas territoriais.
Além disso, Maqdisi garantiu que o avião turco estava somente a cem metros de altura acima do mar e se movimentava a uma velocidade de 700 a 800 km/h, e por isso era possível enxergá-lo a olho nu.
O porta-voz sírio acrescentou que a busca pelos pilotos desaparecidos ainda está em andamento e que seu país propôs a criação de um comitê militar conjunto para estudar o caso.
Maqdisi admitiu que existe uma tensão política entre os dois países, mas destacou que a Síria não tem "intenções hostis" contra os turcos e acusou Ancara de prejudicar as relações bilaterais.
A Turquia, um dos países da região que condenou a repressão dos protestos por parte do regime sírio, anunciou ontem que notificará o incidente à Otan e ao Conselho de Segurança da ONU, o que poderia elevar a tensão na zona.
Damasco - As autoridades de Damasco disseram nesta segunda-feira que a derrubada de um avião militar turco na sexta-feira passada pelas defesas antiaéreas sírias "não foi um ato hostil" e asseguraram que a aeronave violou o espaço aéreo do país e que por isso a ação foi legal.
"A Síria atuou segundo seus direitos e como um Estado soberano. O que ocorreu foi um acidente e não uma agressão, como alguns dizem, pois o avião foi derrubado por uma bateria antiaérea sem radar com um alcance máximo de 2,5 quilômetros", explicou Jihad Maqdisi, porta-voz do Ministério sírio das Relações Exteriores.
O funcionário classificou como mentirosas as declarações do ministro turco de Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, que disse que o avião militar turco derrubado pela Síria foi atingido no espaço aéreo internacional.
"Foi uma agressão clara da Turquia do espaço aéreo da Síria, segundo a legislação internacional, não importa se foi um voo de treinamento ou não", afirmou Maqdisi.
Segundo as leis internacionais, o espaço aéreo de um país se estende por 12 milhas náuticas (cerca de 22 quilômetros) desde seu litoral, o que corresponde com o limite de suas águas territoriais.
Além disso, Maqdisi garantiu que o avião turco estava somente a cem metros de altura acima do mar e se movimentava a uma velocidade de 700 a 800 km/h, e por isso era possível enxergá-lo a olho nu.
O porta-voz sírio acrescentou que a busca pelos pilotos desaparecidos ainda está em andamento e que seu país propôs a criação de um comitê militar conjunto para estudar o caso.
Maqdisi admitiu que existe uma tensão política entre os dois países, mas destacou que a Síria não tem "intenções hostis" contra os turcos e acusou Ancara de prejudicar as relações bilaterais.
A Turquia, um dos países da região que condenou a repressão dos protestos por parte do regime sírio, anunciou ontem que notificará o incidente à Otan e ao Conselho de Segurança da ONU, o que poderia elevar a tensão na zona.