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Síria culpa rebeldes islâmicos por massacre em Alepo

Pelo menos 65 pessoas foram achadas mortas a tiros com as mãos atadas às costas, às margens de um rio da cidade no norte da Síria


	Combatentes do exército livre e moradores tentam identificar corpos encontrados às margens do rio Queiq
 (Zain Karam/Reuters)

Combatentes do exército livre e moradores tentam identificar corpos encontrados às margens do rio Queiq (Zain Karam/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 08h31.

Beirute - A imprensa estatal síria responsabilizou os rebeldes islâmicos da Frente Nusra pela morte de dezenas de pessoas na cidade de Alepo (norte), contradizendo relatos de ativistas que atribuíram o massacre às forças do presidente Bashar al-Assad.

As famílias das vítimas "identificaram vários dos mortos, salientando que a Frente Nusra os sequestrou devido à sua recusa em cooperar com esse grupo terrorista", disse a agência estatal de notícias Sana.

Ativistas de oposição dizem que as forças de Assad cometeram o massacre da terça-feira, em que pelo menos 65 pessoas foram achadas mortas a tiros com as mãos atadas às costas, às margens do rio Queiq, no bairro de Bustan Al Qasr, dominado por rebeldes.

Eles divulgaram um vídeo em que aparecem pelo menos 51 corpos masculinos enlameados. De acordo com os ativistas, os corpos foram jogados ao rio, mas boiaram e foram levados pela correnteza até o bairro rebelde.

O repórter da Sana disse que o volume de água seria insuficiente para levar os corpos, num sinal de que eles teriam sido mortos na região controlada pelos insurgentes.

A Síria restringe o trabalho da imprensa independente, dificultando a verificação de relatos feitos por ativistas e autoridades. (Reportagem de Dominic Evans)

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