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Síria adere formalmente ao acordo da ONU sobre clima

Os Estados Unidos agora se tornam o único país do mundo a se opor ao Acordo de Paris de 2015

Acordo do clima: a Síria anunciou na semana passada que pretendia aderir (Philippe Wojazer/Reuters)

Acordo do clima: a Síria anunciou na semana passada que pretendia aderir (Philippe Wojazer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2017 às 18h25.

Última atualização em 14 de novembro de 2017 às 18h49.

Nações Unidas - A Síria aderiu formalmente ao acordo de Paris de 2015 para desacelerar a mudança climática, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, deixando os Estados Unidos como único país do mundo a se opor ao tratado.

A Síria, abalada por uma guerra civil, e a Nicarágua eram os dois únicos países fora do acordo de 195 países quando ele foi acertado em 2015. O governo de esquerda da Nicarágua, que originalmente disse que o tratado era fraco demais, aderiu no mês passado.

A Síria anunciou na semana passada que pretendia aderir.

O porta-voz da ONU Stephane Dujarric disse a jornalistas em Nova York que a Síria entregou os instrumentos de acesso ao acordo de Paris sobre o clima e que a medida entrará em vigor para o país no dia 13 de dezembro.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que expressou dúvidas sobre se a emissão de gases de efeito estufa provocada pela ação humana é a principal razão por trás do aquecimento global, anunciou em junho que pretende retirar os Estados Unidos do acordo e incentivar os setores norte-americano de carvão e petróleo.

No geral, o acordo de Paris busca limitar o aumento das temperaturas para "bem abaixo" de 2 graus Celsius acima do registrado no período pré-industrial, idealmente 1,5 grau Celsius.

A agência climática da ONU afirmou na segunda-feira que este ano está caminhando para se tornar o segundo ou terceiro mais quente desde o início dos registros no século 19, atrás do recorde registrado em 2016 e cerca de 1,1 grau Celsius acima da era pré-industrial.

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