Síria acusa Barbara Walters de 'distorcer' entrevista de Assad
Diplomata sírio comentou a entrevista no término da reunião da ONU, que informou que o número de vítimas da repressão na Síria já supera cinco mil pessoas
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h47.
Nações Unidas - O embaixador sírio nas Nações Unidas, Bashar Jafari, acusou nesta segunda-feira a veterana jornalista americana Barbara Walters de 'distorcer' a entrevista que realizou com o presidente da Síria , Bashar al Assad, e que a rede de televisão ABC transmitiu na semana passada.
'Barbara Walters distorceu a realidade em sua entrevista', afirmou o diplomata sírio ao término da reunião do Conselho de Segurança na qual a ONU informou que as vítimas mortais da repressão na Síria já superam as cinco mil pessoas, entre elas mais de 300 menores.
Jafari criticou a edição da entrevista, que 'não refletiu a realidade da conversa' e acusou a popular apresentadora americana de usar 'apenas alguns dos muitos minutos' que teve de conversa com o líder sírio.
Na quarta-feira passada, a ABC transmitiu a entrevista na qual Assad negou firmemente que tenha ordenado a repressão violenta dos opositores que reivindicam sua renúncia e sustentou que a maioria das pessoas que morreram durante os últimos meses no país foram seus simpatizantes e soldados do Governo.
'Não houve ordens para matar ou atuar com brutalidade', disse o presidente sírio, acrescentando que 'nenhum governo no mundo mata seu próprio povo a menos que seja liderado por um louco'.
Jafari criticou Walters assim como os demais meios de comunicação 'que não buscam a verdade' e arremeteu concretamente contra os países europeus, que há meses tentam obter uma condenação contra a Síria no Conselho de Segurança, e lembrou que lhe surpreende essa atitude, quando, por exemplo, 'a Alemanha provocou a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram milhões de pessoas'.
O diplomata também diminuiu a credibilidade dos números da ONU, organismo que acusou de não ser objetivo, e ressaltou que o assédio a seu governo se deve 'a uma grande conspiração'.
Após o relatório das Nações Unidas sobre a violência na Síria, a organização internacional Human Rights Watch emitiu um comunicado comentando que 'já chegou a hora de o Conselho de Segurança impor um embargo de armas ao país, aplicar sanções contra os envolvido nos abusos e levar o caso ao Tribunal Penal Internacional'.
Nações Unidas - O embaixador sírio nas Nações Unidas, Bashar Jafari, acusou nesta segunda-feira a veterana jornalista americana Barbara Walters de 'distorcer' a entrevista que realizou com o presidente da Síria , Bashar al Assad, e que a rede de televisão ABC transmitiu na semana passada.
'Barbara Walters distorceu a realidade em sua entrevista', afirmou o diplomata sírio ao término da reunião do Conselho de Segurança na qual a ONU informou que as vítimas mortais da repressão na Síria já superam as cinco mil pessoas, entre elas mais de 300 menores.
Jafari criticou a edição da entrevista, que 'não refletiu a realidade da conversa' e acusou a popular apresentadora americana de usar 'apenas alguns dos muitos minutos' que teve de conversa com o líder sírio.
Na quarta-feira passada, a ABC transmitiu a entrevista na qual Assad negou firmemente que tenha ordenado a repressão violenta dos opositores que reivindicam sua renúncia e sustentou que a maioria das pessoas que morreram durante os últimos meses no país foram seus simpatizantes e soldados do Governo.
'Não houve ordens para matar ou atuar com brutalidade', disse o presidente sírio, acrescentando que 'nenhum governo no mundo mata seu próprio povo a menos que seja liderado por um louco'.
Jafari criticou Walters assim como os demais meios de comunicação 'que não buscam a verdade' e arremeteu concretamente contra os países europeus, que há meses tentam obter uma condenação contra a Síria no Conselho de Segurança, e lembrou que lhe surpreende essa atitude, quando, por exemplo, 'a Alemanha provocou a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram milhões de pessoas'.
O diplomata também diminuiu a credibilidade dos números da ONU, organismo que acusou de não ser objetivo, e ressaltou que o assédio a seu governo se deve 'a uma grande conspiração'.
Após o relatório das Nações Unidas sobre a violência na Síria, a organização internacional Human Rights Watch emitiu um comunicado comentando que 'já chegou a hora de o Conselho de Segurança impor um embargo de armas ao país, aplicar sanções contra os envolvido nos abusos e levar o caso ao Tribunal Penal Internacional'.