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Sincopetro: aumento abusivo de combustível é traição

Segundo o presidente do sindicato, a previsão de normalidade daqui a quatro dias só se confirma se a circulação nas marginais for liberada para os caminhões

De acordo com o presidente da Sincopetro, desde ontem a entidade recebeu aproximadamente 40 denúncias (Alexandre Batibugli)

De acordo com o presidente da Sincopetro, desde ontem a entidade recebeu aproximadamente 40 denúncias (Alexandre Batibugli)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 17h20.

São Paulo - O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, disse ver como "uma traição ao consumidor" os aumentos abusivos de combustíveis praticados por alguns postos nos dois últimos dias em que foi deflagrada a greve dos caminhoneiros e distribuidores de combustível. "Não concordamos com essa meia dúzia que está denegrindo toda uma categoria", afirmou o presidente do Sincopetro.

De acordo com ele, desde ontem a entidade recebeu aproximadamente 40 denúncias dando conta de que donos de postos de combustíveis estariam aumentando seus preços. "Estamos recebendo essas denúncias e enviando-as ao Procon", disse Gouveia, para quem esses postos precisam ser "exemplarmente punidos". O presidente do Sincopetro explicou que a previsão de três a quatro dias para a normalização do fornecimento de combustível só se confirmará se a Prefeitura liberar as Marginais do Tietê e do Pinheiros para a circulação dos caminhões.

A previsão de três a quatro dias foi feita pelo presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz. Se a Prefeitura não concordar em liberar a circulação dos caminhões-tanques nas Marginais, mesmo que a frota volte a trabalhar, esse prazo se estenderia para cinco a sete dias. Os dois conversaram com jornalistas na tarde de hoje.

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