Simone Biles e Venus Williams rebatem acusação de doping
Na terça, hackers russos invadiram um banco de dados da Agência Mundial Antidoping e publicaram dados médicos confidenciais das atletas
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2016 às 13h52.
São Paulo - A ginasta norte-americana Simone Biles usou sua conta oficial no Twitter para rebater a acusação de que teria competido dopada durante a Olimpíada do Rio.
Na terça-feira, hackers russos invadiram um banco de dados da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e publicaram dados médicos confidenciais da atleta.
Os registros revelaram o consumo de substâncias que são proibidas pela Wada, mas liberadas desde que haja necessidade médica. A lista incluiu, além de Biles, as tenistas norte-americanas Serena e Venus Williams.
Em seu Twitter, a ginasta afirmou que usou as medicações para tratar do déficit de atenção e hiperatividade.
"Eu tenho DDA (déficit de atenção e hiperatividade) e tomo medicamentos para isso desde criança. Por favor saibam, eu acredito no esporte limpo, sempre segui as regras e vou continuar, pois fair-play é decisivo para o esporte e muito importante para mim".
A USA Gymnastics, organização responsável pela ginástica norte-americana, também saiu em defesa de Biles nas redes sociais e argumentou que ela obteve a documentação necessária para o uso dos medicamentos.
"Simone arquivou a documentação requerida pela agência antidoping dos EUA e Wada e não há violação. A Federação Internacional de Ginástica, o Comitê Olímpico dos EUA e a USADA (agência antidoping dos EUA) confirmam isso. Simone e todo mundo na USA Gymnastics acreditam na importância de condições iguais para todos os atletas", afirmou Steve Penny, presidente da entidade.
Quem também se posicionou sobre o vazamento dos dados da Wada foi a tenista Venus Willians.
Por meio de comunicado divulgado pela WTA, a associação que comanda o tênis profissional feminino, a norte-americana se disse "desapontada" com as acusações de que teria disputado os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, dopada.
"Fiquei decepcionada ao saber que meus dados médicos e privados foram comprometidos por hackers e publicados sem minha permissão. Eu segui as regras estabelecidas pelo Programa Antidoping de Tênis ao pedir e receber 'exceções terapêuticas'. Os pedidos das exceções do Programa Antidoping de Tênis requerem um processo rigoroso de aprovação ao qual eu aderi quando sérias condições médicas ocorreram", explicou a tenista.
"As exceções publicadas no relatório hackeado foram analisadas por um grupo independente e anônimo de médicos, aprovadas por motivos médicos legítimos. Eu sou uma das maiores apoiadoras na manutenção do alto nível de integridade nos esportes competitivos e tenho sido altamente disciplinada ao seguir as regras estabelecidas pela Associação Mundial Antidoping (Wada), a agência antidoping dos EUA (Usada), a Federação Internacional de Tênis (ITF) e o Programa Antidoping do Tênis".
São Paulo - A ginasta norte-americana Simone Biles usou sua conta oficial no Twitter para rebater a acusação de que teria competido dopada durante a Olimpíada do Rio.
Na terça-feira, hackers russos invadiram um banco de dados da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e publicaram dados médicos confidenciais da atleta.
Os registros revelaram o consumo de substâncias que são proibidas pela Wada, mas liberadas desde que haja necessidade médica. A lista incluiu, além de Biles, as tenistas norte-americanas Serena e Venus Williams.
Em seu Twitter, a ginasta afirmou que usou as medicações para tratar do déficit de atenção e hiperatividade.
"Eu tenho DDA (déficit de atenção e hiperatividade) e tomo medicamentos para isso desde criança. Por favor saibam, eu acredito no esporte limpo, sempre segui as regras e vou continuar, pois fair-play é decisivo para o esporte e muito importante para mim".
A USA Gymnastics, organização responsável pela ginástica norte-americana, também saiu em defesa de Biles nas redes sociais e argumentou que ela obteve a documentação necessária para o uso dos medicamentos.
"Simone arquivou a documentação requerida pela agência antidoping dos EUA e Wada e não há violação. A Federação Internacional de Ginástica, o Comitê Olímpico dos EUA e a USADA (agência antidoping dos EUA) confirmam isso. Simone e todo mundo na USA Gymnastics acreditam na importância de condições iguais para todos os atletas", afirmou Steve Penny, presidente da entidade.
Quem também se posicionou sobre o vazamento dos dados da Wada foi a tenista Venus Willians.
Por meio de comunicado divulgado pela WTA, a associação que comanda o tênis profissional feminino, a norte-americana se disse "desapontada" com as acusações de que teria disputado os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, dopada.
"Fiquei decepcionada ao saber que meus dados médicos e privados foram comprometidos por hackers e publicados sem minha permissão. Eu segui as regras estabelecidas pelo Programa Antidoping de Tênis ao pedir e receber 'exceções terapêuticas'. Os pedidos das exceções do Programa Antidoping de Tênis requerem um processo rigoroso de aprovação ao qual eu aderi quando sérias condições médicas ocorreram", explicou a tenista.
"As exceções publicadas no relatório hackeado foram analisadas por um grupo independente e anônimo de médicos, aprovadas por motivos médicos legítimos. Eu sou uma das maiores apoiadoras na manutenção do alto nível de integridade nos esportes competitivos e tenho sido altamente disciplinada ao seguir as regras estabelecidas pela Associação Mundial Antidoping (Wada), a agência antidoping dos EUA (Usada), a Federação Internacional de Tênis (ITF) e o Programa Antidoping do Tênis".