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Silvio Berlusconi volta ao Tribunal de Milão

Já é a quarta vez no último mês e meio que o premiê italiano comparece ao Palácio da Justiça

O caso Mills julga o suposto pagamento de US$ 600 mil por Berlusconi a seu ex-advogado (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 06h04.

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, voltou nesta segunda-feira ao Tribunal de Milão para assistir a uma nova audiência do julgamento Mills, no qual é acusado por suposta corrupção em ato judicial.

No meio de grandes medidas de segurança, o líder chegou ao Palácio de Justiça da capital lombarda em torno das 10h (hora local, 5h de Brasília) a bordo de um carro oficial e não fez declarações aos vários jornalistas que o aguardavam na rua.

Também no exterior do Tribunal de Milão lhe esperavam alguns de seus seguidores - menos que em outras ocasiões - e uma dezena de pessoas que se manifestavam em apoio ao papel dos magistrados, contra os quais Berlusconi arremeteu em muitas ocasiões.

Na entrada do Palácio de Justiça também foram colocadas fotografias gigantes de três magistrados assassinados pelo crime organizado, como parte das comemorações da "Jornada da Memória" aos servidores do Estado vítimas do terrorismo.

Esta supõe a quarta vez no último mês e meio que o chefe do Governo italiano vai ao Tribunal de Milão e a primeira vista do caso Mills da qual participa, por isso que os juízes lhe revogaram o estado de rebeldia no qual o declararam durante a primeira audiência do julgamento após seu reatamento em março.

O chamado caso Mills julga o suposto pagamento de US$ 600 mil por Berlusconi a seu ex-advogado, o britânico David Mills, em troca de que este tornasse falso a seu favor o testemunho em dois processos do final dos anos 90 permitindo que o político fosse absolvido.

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No meio de grandes medidas de segurança, o líder chegou ao Palácio de Justiça da capital lombarda em torno das 10h (hora local, 5h de Brasília) a bordo de um carro oficial e não fez declarações aos vários jornalistas que o aguardavam na rua.

Também no exterior do Tribunal de Milão lhe esperavam alguns de seus seguidores - menos que em outras ocasiões - e uma dezena de pessoas que se manifestavam em apoio ao papel dos magistrados, contra os quais Berlusconi arremeteu em muitas ocasiões.

Na entrada do Palácio de Justiça também foram colocadas fotografias gigantes de três magistrados assassinados pelo crime organizado, como parte das comemorações da "Jornada da Memória" aos servidores do Estado vítimas do terrorismo.

Esta supõe a quarta vez no último mês e meio que o chefe do Governo italiano vai ao Tribunal de Milão e a primeira vista do caso Mills da qual participa, por isso que os juízes lhe revogaram o estado de rebeldia no qual o declararam durante a primeira audiência do julgamento após seu reatamento em março.

O chamado caso Mills julga o suposto pagamento de US$ 600 mil por Berlusconi a seu ex-advogado, o britânico David Mills, em troca de que este tornasse falso a seu favor o testemunho em dois processos do final dos anos 90 permitindo que o político fosse absolvido.

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