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Silvio Berlusconi foi recebido entre vaias no Palácio do Quirinal, na renúncia

Ex-premiê oficializou sua saída do cargo de primeiro-ministro

"Foi algo que me doeu profundamente", disse Berlusconi, sobre as vaias que recebeu (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2011 às 20h15.

Roma - O chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi , renunciou na noite deste sábado a seu cargo, anunciou oficialmente em Roma o gabinete de imprensa da presidência da República.

Berlusconi, de 75 anos, foi recebido entre vaias no Palácio do Quirinal, onde tornou oficial sua demissão ante o presidente da República, Giorgio Napolitano.

Protagonista dos últimos 17 anos da vida política da Itália, Berlusconi havia prometido renunciar a seu cargo após a adoção definitiva neste mesmo sábado das medidas anticrise tomadas sob a pressão dos mercados e encerrando assim uma era marcada por escândalos.

Berlusconi chegou em meio a um comboio de carros oficiais ao palácio presidencial, e foi recebido por uma multidão que gritava "palhaço" e erguia cartazes que diziam "Bye, bye, Berlusconi".

Pouco antes, o magnata havia dito a um grupo de jornalistas que ficou sentido pelas vaias que recebeu após a votação do Parlamento neste sábado, que abriu as portas para sua renúncia.

"Foi algo que me doeu profundamente", disse ele, cercado por dirigentes de seu partido, o Povo da Liberdade, pouco antes de se dirigir ao Palácio do Qurinal, sede da presidência da República, onde deverá apresentar sua renúncia.

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Berlusconi, de 75 anos, foi recebido entre vaias no Palácio do Quirinal, onde tornou oficial sua demissão ante o presidente da República, Giorgio Napolitano.

Protagonista dos últimos 17 anos da vida política da Itália, Berlusconi havia prometido renunciar a seu cargo após a adoção definitiva neste mesmo sábado das medidas anticrise tomadas sob a pressão dos mercados e encerrando assim uma era marcada por escândalos.

Berlusconi chegou em meio a um comboio de carros oficiais ao palácio presidencial, e foi recebido por uma multidão que gritava "palhaço" e erguia cartazes que diziam "Bye, bye, Berlusconi".

Pouco antes, o magnata havia dito a um grupo de jornalistas que ficou sentido pelas vaias que recebeu após a votação do Parlamento neste sábado, que abriu as portas para sua renúncia.

"Foi algo que me doeu profundamente", disse ele, cercado por dirigentes de seu partido, o Povo da Liberdade, pouco antes de se dirigir ao Palácio do Qurinal, sede da presidência da República, onde deverá apresentar sua renúncia.

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