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Seul insiste em diálogo entre EUA e Coreia do Norte

Para o chefe do Escritório de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, os países devem manter um diálogo "construtivo"

EUA: a Casa Branca confirmou que Pence tinha previsto se reunir na Coreia do Sul, no último dia 10, com Kim Yo-jong, irmã de Kim Jong-un, (Chung Sung-Jun/Getty Images)

EUA: a Casa Branca confirmou que Pence tinha previsto se reunir na Coreia do Sul, no último dia 10, com Kim Yo-jong, irmã de Kim Jong-un, (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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EFE

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 06h32.

Seul - O chefe do Escritório de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, disse nesta quarta-feira, perante o Parlamento, que Seul trabalhará para que os Estados Unidos e Coreia do Norte consigam manter um diálogo "construtivo".

As declarações de Chung, cujo escritório depende da presidência sul-coreana, aconteceram logo depois que os EUA revelaram que o regime liderado por Kim Jong-un cancelou "no último minuto" um encontro acordado entre o vice-presidente Mike Pence e a delegação norte-coreana, quando estiveram juntos há dez dias, na abertura dos Jogos de Inverno na Coreia do Sul.

Chung disse que além de pressionar por um diálogo "construtivo" entre as duas partes, Seul "fará todos os esforços possíveis para avançar em paralelo nas relações intercoreanas e na desnuclearização da Península".

Os Jogos que estão sendo realizados no condado de PyeongChang, trouxeram uma maior aproximação entre as duas Coreias, tecnicamente ainda em guerra, e Seul se mostrou convencido que esta dinâmica pode contribuir para que os EUA e a Coreia do Norte possam dialogar.

Embora Washington pareça ser mais cético sobre isso, a Casa Branca confirmou que Pence tinha previsto se reunir na Coreia do Sul, no último dia 10, com Kim Yo-jong, irmã de Kim Jong-un, e com o presidente honorário norte-coreano, Kim Yong-nam.

Segundo afirmou o jornal "Washington Post", os representantes norte-coreanos teriam cancelado o encontro com duas horas de antecedência, porque, sob seu ponto de vista, Pence utilizou a viagem à Coreia do Sul para anunciar sanções "mais duras e agressivas" contra Pyongyang.

Por sua parte, o Escritório Presidencial sul-coreano disse em comunicado que por enquanto "não tem nada que comentar" sobre a história que revelada pelo jornal americano.

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