Seul acusa Pyongyang de testar mísseis
O regime norte-coreano anunciou na sexta-feira que lançará um foguete, entre 12 e 16 de abril, para colocar em órbita um satélite de observação terrestre de uso civil
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2012 às 13h27.
A Coreia do Sul acusou nesta segunda-feira o regime comunista da Coreia do Norte de pretender testar um míssil com ogiva nuclear no lançamento, anunciado para abril, de um satélite civil, o que considerou uma "grave provocação".
"Nosso governo considera que o projeto da Coreia do Norte de colocar em órbita um suposto satélite é uma grave provocação, que pretende desenvolver um sistema de disparo de longo alcance das armas nucleares com mísseis balísticos", afirmou o porta-voz da presidência sul-coreana, Park Jeong-Ha.
A crítica foi feita após uma reunião do governo comandada pelo presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak.
A Coreia do Sul informou que os projetos norte-coreanos estarão no centro das discussões da Cúpula Nuclear de Seul, que acontecerá na próxima semana e que terá as participações de representantes dos Estados Unidos, Japão, China, Rússia e União Europeia.
O regime comunista norte-coreano anunciou na sexta-feira que lançará um foguete, entre 12 e 16 de abril, para colocar em órbita um satélite de observação terrestre de uso civil, batizado de Kwangmyongsong-3.
De acordo com Pyongyang, o lançamento integra as comemorações do centenário do falecido fundador do país, Kim Il-sung.
O foguete é o Unha-3 (Galaxy-3), que será disparado para o sul, a partir da base de lançamento de Sohae, em Cholsan (província litorânea nordeste).
O Unha-3, também chamado Taepodong-3, é um artefato que teoricamente é capaz de alcançar o território dos Estados Unidos.
O regime norte-coreano convidou especialistas e jornalistas estrangeiros para acompanhar o lançamento do satélite, que Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, UE e ONU consideram um teste de míssil disfarçado, o que descumpre uma resolução das Nações Unidas de 2009.
A Rússia se declarou seriamente preocupada e a China, o único aliado de peso de Pyongyang, pediu a "todas as partes que tenham um papel construtivo."
Pyongyang diz que os satélites são necessários para o desenvolvimento econômico da Coreia do Norte e são parte das atividades pacíficas no espaço.
A Coreia do Norte utilizou argumentos similares por ocasião do disparo de outro foguete de longo alcance, em 5 de abril de 2009, o que foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU, que reforçou as sanções contra Pyongyang.
Em represália, a Coreia do Norte abandonou as negociações multilaterais (China, Estados Unidos, Rússia, Japão, as duas Coreias) sobre sua desnuclearização e realizou um mês depois um segundo teste nuclear.
O mesmo cenário poderá ser repetir, segundo os especialistas.
A Coreia do Norte teria plutônio suficiente para armar de seis a oito armas atômicas, mas ainda há incerteza quanto a sua capacidade de desenvolver uma ogiva nuclear para mísseis de longo alcance.
O projeto norte-coreano de lançar um satélite surpreendeu a comunidade internacional duas semanas depois de um acordo que previa para Pyongyang uma moratória sobre o lançamento de mísseis de longo alcance, testes nucleares e atividades de enriquecimento de urânio, em troca de ajuda alimentar dos Estados Unidos.
A Coreia do Sul acusou nesta segunda-feira o regime comunista da Coreia do Norte de pretender testar um míssil com ogiva nuclear no lançamento, anunciado para abril, de um satélite civil, o que considerou uma "grave provocação".
"Nosso governo considera que o projeto da Coreia do Norte de colocar em órbita um suposto satélite é uma grave provocação, que pretende desenvolver um sistema de disparo de longo alcance das armas nucleares com mísseis balísticos", afirmou o porta-voz da presidência sul-coreana, Park Jeong-Ha.
A crítica foi feita após uma reunião do governo comandada pelo presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak.
A Coreia do Sul informou que os projetos norte-coreanos estarão no centro das discussões da Cúpula Nuclear de Seul, que acontecerá na próxima semana e que terá as participações de representantes dos Estados Unidos, Japão, China, Rússia e União Europeia.
O regime comunista norte-coreano anunciou na sexta-feira que lançará um foguete, entre 12 e 16 de abril, para colocar em órbita um satélite de observação terrestre de uso civil, batizado de Kwangmyongsong-3.
De acordo com Pyongyang, o lançamento integra as comemorações do centenário do falecido fundador do país, Kim Il-sung.
O foguete é o Unha-3 (Galaxy-3), que será disparado para o sul, a partir da base de lançamento de Sohae, em Cholsan (província litorânea nordeste).
O Unha-3, também chamado Taepodong-3, é um artefato que teoricamente é capaz de alcançar o território dos Estados Unidos.
O regime norte-coreano convidou especialistas e jornalistas estrangeiros para acompanhar o lançamento do satélite, que Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, UE e ONU consideram um teste de míssil disfarçado, o que descumpre uma resolução das Nações Unidas de 2009.
A Rússia se declarou seriamente preocupada e a China, o único aliado de peso de Pyongyang, pediu a "todas as partes que tenham um papel construtivo."
Pyongyang diz que os satélites são necessários para o desenvolvimento econômico da Coreia do Norte e são parte das atividades pacíficas no espaço.
A Coreia do Norte utilizou argumentos similares por ocasião do disparo de outro foguete de longo alcance, em 5 de abril de 2009, o que foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU, que reforçou as sanções contra Pyongyang.
Em represália, a Coreia do Norte abandonou as negociações multilaterais (China, Estados Unidos, Rússia, Japão, as duas Coreias) sobre sua desnuclearização e realizou um mês depois um segundo teste nuclear.
O mesmo cenário poderá ser repetir, segundo os especialistas.
A Coreia do Norte teria plutônio suficiente para armar de seis a oito armas atômicas, mas ainda há incerteza quanto a sua capacidade de desenvolver uma ogiva nuclear para mísseis de longo alcance.
O projeto norte-coreano de lançar um satélite surpreendeu a comunidade internacional duas semanas depois de um acordo que previa para Pyongyang uma moratória sobre o lançamento de mísseis de longo alcance, testes nucleares e atividades de enriquecimento de urânio, em troca de ajuda alimentar dos Estados Unidos.