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Setor de serviços avança na Alemanha e na China

Pesquisa revela crescente desigualdade da recuperação econômica na China e na Alemanha, mas desaceleração na Grã-Bretanha e na Espanha

O setor de serviços da China registrou o maior crescimento em quatro meses (.)

O setor de serviços da China registrou o maior crescimento em quatro meses (.)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2010 às 10h36.

Londres - Pesquisas sobre o setor de serviços global destacaram nesta sexta-feira a crescente desigualdade da recuperação econômica, com retomada na China e na Alemanha, mas desaceleração na Grã-Bretanha e na Espanha.

Os dados seguem pesquisas que deram nesta semana um cenário similar para o setor manufatureiro, ainda que sinais de expansão nos Estados Unidos e na China tenham reanimado a confiança do investidor.

O setor de serviços da China registrou o maior crescimento em quatro meses, puxado pela demanda doméstica, mas o número do índice ficou abaixo da média histórica.

O HSBC informou que o índice do setor de serviços chinês, que representa uma parcela da produção econômica bem menor que a dos países desenvolvidos, subiu de 56,3 para 57,6 em agosto.

O ritmo da recuperação nos 16 países da zona do euro, cuja economia depende muito mais do setor de serviços, ficou praticamente estável em agosto, mas sinalizou uma divergência crescente, com a retomada da Alemanha ofuscada pela volta da Espanha à contração.

O índice Markit do setor de serviços da zona do euro, que representa cerca de dois terços da economia da região, subiu de 55,8 para 55,9 em agosto.

"As pesquisas destacam o desempenho desigual das economias da zona do euro, com a Alemanha desempenhando muito bem, a França apropriadamente, a Itália crescendo modestamente e a Espanha e a Irlanda ainda tendo dificuldades para desenvolver a recuperação", disse Howard Archer, economista-chefe para a Europa da IHS Global Insight.

A medida do setor de serviços espanhol caiu para 49,2. É a primeira vez desde fevereiro que o índice cai abaixo de 50, valor que separa crescimento de contração.

A Grã-Bretanha viu a atividade de seu setor de serviços ter a menor expansão dede abril de 2009, com uma queda acentuada na contratação em meio à preocupação das empresas sobre a desaceleração econômica e os cortes de gastos estatais.

O índice Markit/CIPS dos serviços britânicos caiu de 53,1 para 51,3 em agosto, uma queda muito mais forte que o declínio para 52,9 previsto em uma pesquisa da Reuters.

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