Sessions no Senado; Burca proibida…
O melhor é dividir Joerg Meuthen, um dos líderes do partido alemão de extrema-direita AfD, afirmou nesta terça-feira que a União Europeia deveria ser dividida em duas. A primeira, liderada pela Alemanha, incluiria os países com a economia mais sólida, como Áustria, Holanda e Finlândia, e manteria o euro como moeda única. A outra parte, […]
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 17h45.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.
O melhor é dividir
Joerg Meuthen, um dos líderes do partido alemão de extrema-direita AfD, afirmou nesta terça-feira que a União Europeia deveria ser dividida em duas. A primeira, liderada pela Alemanha, incluiria os países com a economia mais sólida, como Áustria, Holanda e Finlândia, e manteria o euro como moeda única. A outra parte, liderada pela França, e que incluiria países como Itália, Portugal e Espanha, não teria o euro como moeda. Eventualmente, de acordo com Meuthen, os dois blocos poderiam partilhar alguns benefícios, como o livre-comércio. A Grécia, segundo o político, é “tão fraca” que não estaria em nenhum bloco.
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Jeff Sessions
O senador americano Jeff Sessions afirmou, em sabatina no Senado dos Estados Unidos, que, se for confirmado como procurador-geral, servirá de contrapeso ao presidente eleito, Donald Trump. Segundo ele, seu papel será dizer “não” e “seguir as leis”. Polêmico e com um histórico de declarações racistas, Sessions disse a seus colegas que é contra a política de proibir a entrada de islâmicos nos Estados Unidos, como propõe Trump. O senador também se distanciou das visões de Trump ao manifestar posição contrária ao afogamento simulado, prática de tortura usada no passado pela CIA e proibida pelo presidente Barack Obama. Ativo durante a campanha, ele também afirmou que não se envolverá em nenhuma investigação contra a ex-candidata democrata Hillary Clinton. Sessions já havia emitido opiniões sobre Hillary ter usado o e-mail pessoal enquanto era secretária de Estado. Caso haja novas evidências e seja preciso uma investigação, ele indicará uma pessoa para isso.
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Morre Roman Herzog
O ex-presidente da Alemanha Roman Herzog morreu nesta terça-feira aos 82 anos. Eleito para o cargo no mandato de 1994 a 1999, Herzog foi um importante defensor da reunificação alemã, da integração europeia e das reformas econômicas que reduziram o desemprego. Herzog também é lembrado pelos alemães por criticar abertamente o período do nazismo e reconhecer os crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.
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Funeral de Rafsanjani
Segundo a agência de notícias Reuters, centenas de milhares de iranianos compareceram ao funeral do ex-presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani. Os cidadãos cantavam hinos religiosos e gritavam palavras de ordem, enquanto o supremo líder do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, conduzia as orações. O velório aconteceu na Universidade de Teerã, e o sepultamento foi no mausoléu de Aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica do Irã. Rafsanjani foi um dos líderes da revolução de 1979 e presidente de 1989 a 1997.
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Acordo da VW
A montadora alemã Volkswagen está, segundo o jornal Financial Times, em conversas avançadas para fechar um acordo de 4,3 bilhões de dólares com o Departamento de Estado americano sobre o escândalo das emissões de carbono nos Estados Unidos. O conselho de administração da empresa se reunirá na quarta-feira para aprovar o acordo. Além da multa, a companhia se declarará culpada e será monitorada por uma auditoria independente nos próximos três anos. Com as autoridades ambientais americanas, a montadora já havia fechado um acordo de 15 bilhões de dólares. A Volkswagen instalava programas de computador que driblavam os testes de emissão de carbono de carros movidos a diesel. Apesar da crise de imagem, as vendas não foram afetadas. Segundo dados divulgados hoje, a montadora vendeu 3,8% mais carros em 2016 do que em 2015, chegando a 10,3 milhões de unidades comercializadas — os números incluem também as subsidiárias Audi e Porsche.
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Saudação nazi
O extremista norueguês Anders Breivik, preso por ter matado 77 pessoas em 2011 em uma ilha, fez hoje a saudação nazista ao entrar em um tribunal de Oslo que julga um recurso de sua pena. A Justiça analisa se o fato de estar há três anos em isolamento é “tratamento desumano” de acordo com a Convenção Europeia de Direitos Humanos. Os advogados de Breivik ganharam na primeira instância, mas o governo da Noruega recorreu. Breivik foi condenado a 21 anos de prisão, mas sua pena pode ser alongada enquanto for considerado perigoso.
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Burca proibida
Segundo a emissora Al Jazeera, o Marrocos proibiu hoje a fabricação da burca, veste islâmica que cobre inteiramente o corpo feminino. Lojas que vendem a vestimenta deverão liquidar seus estoques nas próximas 48 horas. A ideia é reduzir — e até eliminar — o uso da burca no país para aumentar o nível de segurança, uma vez que bandidos se utilizam do traje para cometer crimes. Os marroquinos são vistos como islâmicos moderados. As mulheres do país preferem o hijab — que cobre os cabelos e os ombros, mas deixa o rosto à vista — à burca.