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Servidores britânicos entram em greve contra nova aposentadoria

Movimento dos funcionários ameaça fechar milhares de escolas e aeroportos no país

David Cameron, premiê britânico: reforma aumenta idade da aposentadoria e contribuição (Carl Court/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 17h26.

Londres - Os 600.000 funcionários do setor público britânico estavam mobilizados para uma greve, nesta quinta-feira, contra a reforma do sistema de aposentadorias, movimento que ameaça deixar fechadas milhares de escolas e os aeroportos do país, num desafío inédito para o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

As autoridades advertem os viajantes sobre possíveis problemas em aeroportos, nos portos e nas estações ferroviárias, devido à paralisação, que envolve, também, os agentes alfandegários e da imigração.

Se for aprovada a reforma, as aposentadorias já não mais serão calculadas a partir dos últimos salários, mas sobre a média dos anos trabalhados. Também aumentaria as contribuições e adiaria a idade da aposentadoria para 66 anos, a partir de 2020, contra 60 atualmente.

Os sindicatos convocaram manifestações em várias cidades, entre elas Londres.

A reforma é "essencial", devido ao envelhecimento da população e, sem ela, "o sistema de aposentadorias corre o risco de naufragar", afirmou, nesta terça-feira, o primeiro-ministro que dá prosseguimento a seu plano de austeridade.

A greve acontece depois de várias manifestações contra as medidas de austeridade, a mais importante das quais levou 250.000 pessoas às ruas de Londres, em março passado.

O maior sindicato de funcionários, Unison, não apoia a paralisação, à espera do resultado das negociações com o governo.

Ante a indignação crescente, o governo advertiu que poderia endurecer ainda mais a legislação sobre greves.

A última grande paralisação no Reino Unido remonta a março de 2006, quando um milhão de funcionários municipais deixaram de trabalhar durante 24 horas, também em defesa do sistema de pensões.

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Londres - Os 600.000 funcionários do setor público britânico estavam mobilizados para uma greve, nesta quinta-feira, contra a reforma do sistema de aposentadorias, movimento que ameaça deixar fechadas milhares de escolas e os aeroportos do país, num desafío inédito para o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

As autoridades advertem os viajantes sobre possíveis problemas em aeroportos, nos portos e nas estações ferroviárias, devido à paralisação, que envolve, também, os agentes alfandegários e da imigração.

Se for aprovada a reforma, as aposentadorias já não mais serão calculadas a partir dos últimos salários, mas sobre a média dos anos trabalhados. Também aumentaria as contribuições e adiaria a idade da aposentadoria para 66 anos, a partir de 2020, contra 60 atualmente.

Os sindicatos convocaram manifestações em várias cidades, entre elas Londres.

A reforma é "essencial", devido ao envelhecimento da população e, sem ela, "o sistema de aposentadorias corre o risco de naufragar", afirmou, nesta terça-feira, o primeiro-ministro que dá prosseguimento a seu plano de austeridade.

A greve acontece depois de várias manifestações contra as medidas de austeridade, a mais importante das quais levou 250.000 pessoas às ruas de Londres, em março passado.

O maior sindicato de funcionários, Unison, não apoia a paralisação, à espera do resultado das negociações com o governo.

Ante a indignação crescente, o governo advertiu que poderia endurecer ainda mais a legislação sobre greves.

A última grande paralisação no Reino Unido remonta a março de 2006, quando um milhão de funcionários municipais deixaram de trabalhar durante 24 horas, também em defesa do sistema de pensões.

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