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Sequestradores pedem dinheiro para devolver corpo de francesa morta

O ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, disse que o pedido é o "cúmulo da abjeção"

A francesa, que se deslocava de cadeira de rodas e recebia tratamento médico, vivia no Quênia há 15 anos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 07h46.

Paris - O ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, revelou nesta quinta-feira que os sequestradores de Marie Dedieu, a refém francesa que morreu na Somália, estão pedindo dinheiro para devolver o corpo.

'Os sequestradores estão querendo vender seu cadáver, isso é o cúmulo da abjeção', criticou Longuet na televisão 'iTele'.

Dedieu, sexagenária que é portadora de paralisia, tem câncer e sofre de insuficiência cardíaca, foi sequestrada na madrugada do dia 1º de outubro em sua casa em Manda, no Quênia, onde residia há 15 anos.

A França confirmou nesta quarta-feira seu falecimento e o Ministério das Relações Exteriores reivindicou seu corpo.

'Sequestrar uma mulher desta idade, doente, paralítica, não dar a ela remédio e deixar que desenvolva uma septicemia que tudo indica causou sua morte e ainda propor a venda de seu cadáver..., essa gente só merece desprezo', assinalou o ministro da Defesa.

Longuet descartou que o Exército francês apresente represálias contra os sequestradores, 'um pequeno grupo, uma minoria, uma exceção que desonra esse território, mas que não representa esse território'.

Mas o ministro não descartou ações do Exército queniano para tentar proteger o turismo, 'um dos fatores de desenvolvimento do Quênia'.

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'Os sequestradores estão querendo vender seu cadáver, isso é o cúmulo da abjeção', criticou Longuet na televisão 'iTele'.

Dedieu, sexagenária que é portadora de paralisia, tem câncer e sofre de insuficiência cardíaca, foi sequestrada na madrugada do dia 1º de outubro em sua casa em Manda, no Quênia, onde residia há 15 anos.

A França confirmou nesta quarta-feira seu falecimento e o Ministério das Relações Exteriores reivindicou seu corpo.

'Sequestrar uma mulher desta idade, doente, paralítica, não dar a ela remédio e deixar que desenvolva uma septicemia que tudo indica causou sua morte e ainda propor a venda de seu cadáver..., essa gente só merece desprezo', assinalou o ministro da Defesa.

Longuet descartou que o Exército francês apresente represálias contra os sequestradores, 'um pequeno grupo, uma minoria, uma exceção que desonra esse território, mas que não representa esse território'.

Mas o ministro não descartou ações do Exército queniano para tentar proteger o turismo, 'um dos fatores de desenvolvimento do Quênia'.

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