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Senado vai analisar medidas de combate à corrupção

A queda dos ex-ministros Antonio Palocci, Alfredo Nascimento e Wagner Rossi do governo Dilma reflete uma amadurecimento da sociedade, segundo o senador Pedro Taques

Escândalos de corrupção já derrubaram três ex-ministros em apenas oito meses de gestão (Wilson Dias/ABr)

Escândalos de corrupção já derrubaram três ex-ministros em apenas oito meses de gestão (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 13h34.

Brasília - A Comissão de Direitos Humanos do Senado realiza na próxima terça-feira, dia 23, uma audiência pública para debater a corrupção no País e as medidas adotadas pelo governo federal para combatê-la. De acordo com o senador Pedro Taques (PDT-MT), a sequência de debates será um desdobramento da sessão do plenário, promovida na segunda-feira, em que um grupo suprapartidário de senadores declarou apoio às iniciativas da presidente Dilma Rousseff para enfrentar a corrupção.

Na avaliação de Pedro Taques, a saída de três ministros do governo envolvidos em denúncias de corrupção e tráfico de influência - Antonio Palocci (PT), Alfredo Nascimento (PR) e Wagner Rossi (PMDB) - em apenas oito meses de gestão reflete um amadurecimento da sociedade, que não admite mais a manutenção no poder de pessoas suspeitas de envolvimento em irregularidade.

"Evoluiu a consciência de que o serviço público deve ser pautado pela ética, pela honestidade. Não podem pairar dúvidas sobre aquele que exerce cargos importantes, que manipula recursos públicos. Existem cobranças, temos que nos indignar, temos que resistir à corrupção", afirmou o pedetista.

Nesta segunda etapa de discussões, os senadores querem a participação de segmentos da sociedade civil que, historicamente, defendem a transparência nos atos públicos e o enfrentamento da corrupção. Por isso, foram convidados para o debate na comissão o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante; o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo; o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Raymundo Damasceno Assis; além de representantes do Movimento Nacional de Combate à Corrupção.

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