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Senado dos EUA vai questionar genro de Trump sobre Rússia

Kushner seria a pessoa mais próxima do presidente a ser interrogado nas investigações do Congresso sobre o papel da Rússia nas eleições de 2016

EUA: o Senado está investigando possíveis tentativas russas de influenciar a votação e quaisquer laços entre os associados de Moscou e Trump (Win McNamee/Reuters)
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Reuters

Publicado em 27 de março de 2017 às 13h34.

Washington - O Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos se prepara para entrevistar o genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, como parte de sua investigação sobre os laços entre associados a Trump e autoridades russas.

Rebecca Glover Watkins, porta-voz do presidente do Comitê de Inteligência do Senado, Richard Burr, republicano da Carolina do Norte, confirmou que Kushner foi chamado.

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Kushner, conselheiro de Trump durante sua campanha presidencial e na Casa Branca, seria a pessoa mais próxima do presidente a ser interrogado nas investigações do Congresso sobre o papel da Rússia nas eleições de 2016.

Pelo menos quatro comissões do Congresso estão investigando possíveis tentativas russas de influenciar a votação e quaisquer laços entre os associados de Moscou e Trump. O diretor do FBI, James Comey, confirmou a investigação do órgão na semana passada.

Uma autoridade da Casa Branca disse à Reuters que Kushner se ofereceu para falar ao Comitê de Inteligência do Senado, mas não recebeu confirmação.

A autoridade disse que Kushner foi o principal ponto de contato com governos e autoridades estrangeiras durante a campanha presidencial e a transição. Os membros da equipe de um presidente eleito se reúnem rotineiramente com russos ou outras autoridades estrangeiras.

O comitê do Senado quer perguntar a Kushner sobre duas reuniões organizadas com o embaixador russo Sergei Kislyak na Trump Tower, em Nova York, em dezembro, bem como uma reunião com o chefe do banco de desenvolvimento estatal russo.

O banco, Vnesheconombank, estava entre os bancos russos que sofreram sanção do governo Obama em 2014 depois que a Rússia anexou a Crimeia.

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