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Senado adia novamente votação sobre convocação de Palocci

A razão do novo adiamento foi um almoço da bancada do PMDB no Senado com a presidente Dilma Rousseff

Mais cedo, na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara, a oposição conseguiu aprovar a convocação do ministro da Casa Civil (Renato Araújo/Agência Brasil)

Mais cedo, na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara, a oposição conseguiu aprovar a convocação do ministro da Casa Civil (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 14h32.

Brasília - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), adiou hoje (1º), pela segunda vez, a votação de requerimentos que pedem a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para explicar sua evolução patrimonial nos últimos quatro anos.

Na reunião da semana passada, quando os líderes do PSDB, Álvaro Dias (PR) e do P-SOL, Randolfe Rodrigues (PA), apresentaram os requerimentos, Eunício prometeu colocá-los em votação na sessão de hoje. No entanto, por causa do almoço da bancada do PMDB no Senado com a presidente Dilma Rousseff, Eunício decidiu marcar a votação para a próxima semana.

“Como sei que o assunto em questão vai gerar debates acalorados, e como faço parte da direção do meu partido, me comprometo com os senadores a colocar os requerimentos em votação na próxima quarta-feira (8)”, argumentou o presidente da CCJ.

Mais cedo, na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara, a oposição conseguiu aprovar a convocação de Palocci. A votação foi feita de forma simbólica, e o governo pretende recorrer da decisão em plenário. O autor do pedido é o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

O presidente da CCJ prometeu ainda colocar em votação na próxima reunião outro requerimento, de autoria do líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), de convite do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. A ideia é que Hereda fale aos senadores sobre as novas denúncias envolvendo a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa enquanto Palocci era ministro da Fazenda.

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