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Sem centros de recepção, Grécia recebe recorde de refugiados

Nesta manhã eram esperadas 27,5 mil pessoas nas ilhas gregas para ser registradas e transferidas ao continente, informou a Acnur

Refugiados chegam em Atenas: o aumento na chegada de refugiados se deve à intensificação do conflito na Síria e a percepção que fronteiras na Europa estão relativamente abertas agora (Reuters / Alkis Konstantinidis)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 09h29.

Genebra - O número de refugiados que chegou à Grécia neste ano alcançou a marca recorde de 502.500 pessoas, enquanto os centros para a recepção de migrantes ainda não foram estabelecidos, informou nesta terça-feira a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Nesta manhã eram esperadas 27,5 mil pessoas nas ilhas gregas para ser registradas e transferidas ao continente, informou a Acnur, que assinalou que "é crucial que os centros de recepção sejam estabelecidos para poder assistí-los corretamente".

"Sem esse elemento essencial, o programa de realocação estipulado pela União Europeia (UE) em setembro está em sério risco de fracassar", alertou Melissa Fleming, porta-voz do Acnur.

Fleming explicou que este aumento na chegada de refugiados se deve à intensificação do conflito na Síria, à percepção que as fronteiras na Europa agora estão relativamente abertas e não se sabe quando serão fechadas, assim como ao fato de que as condições meteorológicas vão piorar.

A porta-voz da Acnur não determinou se a recente intervenção militar russa na Síria teve um impacto real no número de refugiados que abandonaram o país nos últimos dias, apenas disse que foram registradas famílias que fugiram recentemente por esta causa.

A Organização Internacional das Migrações (OIM) informou que na sexta-feira passada chegaram ao litoral grego 8,9 mil pessoas, 9,1 mil no sábado e 9,2 mil no domingo. O porta-voz da OIM, Joel Millman, indicou que muitos temem que a Turquia endureça o controle de suas costas.

Tanto a Acnur como a OIM comprovaram que os preços dos traficantes de pessoas estão diminuindo, embora continuem altos. As cobranças variam entre US$ 1 mil e US$ 2,2 mil por pessoa para atravessar os três quilômetros que separam Turquia e Grécia.

Também foi identificado um aumento no número de pessoas que viajam nas embarcações, o que eleva o risco de naufrágios na região.

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Genebra - O número de refugiados que chegou à Grécia neste ano alcançou a marca recorde de 502.500 pessoas, enquanto os centros para a recepção de migrantes ainda não foram estabelecidos, informou nesta terça-feira a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Nesta manhã eram esperadas 27,5 mil pessoas nas ilhas gregas para ser registradas e transferidas ao continente, informou a Acnur, que assinalou que "é crucial que os centros de recepção sejam estabelecidos para poder assistí-los corretamente".

"Sem esse elemento essencial, o programa de realocação estipulado pela União Europeia (UE) em setembro está em sério risco de fracassar", alertou Melissa Fleming, porta-voz do Acnur.

Fleming explicou que este aumento na chegada de refugiados se deve à intensificação do conflito na Síria, à percepção que as fronteiras na Europa agora estão relativamente abertas e não se sabe quando serão fechadas, assim como ao fato de que as condições meteorológicas vão piorar.

A porta-voz da Acnur não determinou se a recente intervenção militar russa na Síria teve um impacto real no número de refugiados que abandonaram o país nos últimos dias, apenas disse que foram registradas famílias que fugiram recentemente por esta causa.

A Organização Internacional das Migrações (OIM) informou que na sexta-feira passada chegaram ao litoral grego 8,9 mil pessoas, 9,1 mil no sábado e 9,2 mil no domingo. O porta-voz da OIM, Joel Millman, indicou que muitos temem que a Turquia endureça o controle de suas costas.

Tanto a Acnur como a OIM comprovaram que os preços dos traficantes de pessoas estão diminuindo, embora continuem altos. As cobranças variam entre US$ 1 mil e US$ 2,2 mil por pessoa para atravessar os três quilômetros que separam Turquia e Grécia.

Também foi identificado um aumento no número de pessoas que viajam nas embarcações, o que eleva o risco de naufrágios na região.

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