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Sem acordo em disputa diplomática, Rússia pode retaliar EUA

A disputa tem relação com a apreensão de dois complexos diplomáticos e a expulsão de 35 diplomatas russos em dezembro do ano passado

Disputa: uma reunião em Washington terminou sem acordo sobre a devolução das propriedades (Maxim Shemetov/Reuters)

Disputa: uma reunião em Washington terminou sem acordo sobre a devolução das propriedades (Maxim Shemetov/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2017 às 09h14.

Moscou - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta terça-feira que Moscou se reserva ao direito de tomar medidas de retaliação contra os Estados Unidos, após reunião em Washington que terminou sem acordo sobre a devolução de propriedades diplomáticas russas em território norte-americano.

O então presidente dos EUA Barack Obama ordenou a apreensão de dois complexos diplomáticos e a expulsão de 35 diplomatas russos em dezembro do ano passado pelo suposto envolvimento deles em ataques cibernéticos durante a campanha presidencial de 2016 nos Estados Unidos, algo que a Rússia nega categoricamente.

Moscou disse que avaliaria os próximos passos de acordo com o resultado da reunião na segunda-feira entre o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkob, e o subsecretário de Estado dos EUA, Thomas Shannon, que discutiram a disputa diplomática.

Mas a chancelaria russa disse em comunicado nesta terça-feira que não houve solução para o problema.

"A parte russa destacou (na reunião) que se Washington não remover esse e outros obstáculos irritantes contínuos ao trabalho de nossas instituições diplomáticas nos reservamos ao direito de tomar medidas de retaliação com base no princípio da reciprocidade", disse o ministério.

A Rússia gostaria de retomar o diálogo regular com os Estados Unidos também sobre estabilidade estratégica, disse o ministério, afirmando que depende de Washington tomar passos nesse seguinte.

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