Segundo ONU, Iêmen "jamais esteve tão perto da paz"
O responsável das Nações Unidas confirmou que "as negociações começarão no dia 18 de abril", no Kuwait
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2016 às 18h43.
"Jamais estivemos tão perto da paz" no conflito no Iêmen , afirmou nesta sexta-feira o mediador da ONU para o país, Ismail Uld Cheikh Ahmed, diante do Conselho de Segurança.
O responsável das Nações Unidas confirmou que "as negociações começarão no dia 18 de abril", no Kuwait, e estimou que o "sucesso dependerá de difíceis compromissos" entre as partes em conflito.
Ao menos 13 combatentes pró-governo morreram em um ataque próximo à capital iemenita, Sanaa, apesar do cessar-fogo decretado pela ONU esta semana, revelaram nesta quinta-feira fontes militares.
O cessar-fogo foi violado em várias ocasiões no Iêmen desde sua entrada em vigor, e nenhuma das partes declarou o conflito encerrado. Nesta segunda-feira, devem ter início as conversações de paz no Kuwait sob o patrocínio da ONU.
Desde a intervenção em 2015 da coalizão liderada pela Arábia Saudita para apoiar o governo, o conflito no Iêmen já deixou 6.300 mortos, a metade civis, e 30 mil feridos.
O conflito também produziu 2,4 milhões de refugiados e 80% da população necessita de ajuda humanitária, segundo a ONU.
O movimento rebelde pró-Irã dos huthis controla Sanaa desde setembro de 2014 e tem conseguido resistir aos avanços das forças xiitas pró-governo, apoiadas pela coalizão árabe, no norte e no centro do Iêmen.
"Jamais estivemos tão perto da paz" no conflito no Iêmen , afirmou nesta sexta-feira o mediador da ONU para o país, Ismail Uld Cheikh Ahmed, diante do Conselho de Segurança.
O responsável das Nações Unidas confirmou que "as negociações começarão no dia 18 de abril", no Kuwait, e estimou que o "sucesso dependerá de difíceis compromissos" entre as partes em conflito.
Ao menos 13 combatentes pró-governo morreram em um ataque próximo à capital iemenita, Sanaa, apesar do cessar-fogo decretado pela ONU esta semana, revelaram nesta quinta-feira fontes militares.
O cessar-fogo foi violado em várias ocasiões no Iêmen desde sua entrada em vigor, e nenhuma das partes declarou o conflito encerrado. Nesta segunda-feira, devem ter início as conversações de paz no Kuwait sob o patrocínio da ONU.
Desde a intervenção em 2015 da coalizão liderada pela Arábia Saudita para apoiar o governo, o conflito no Iêmen já deixou 6.300 mortos, a metade civis, e 30 mil feridos.
O conflito também produziu 2,4 milhões de refugiados e 80% da população necessita de ajuda humanitária, segundo a ONU.
O movimento rebelde pró-Irã dos huthis controla Sanaa desde setembro de 2014 e tem conseguido resistir aos avanços das forças xiitas pró-governo, apoiadas pela coalizão árabe, no norte e no centro do Iêmen.