Líderes mundiais têm a missão de fechar um acordo na Coreia do Sul (ARQUIVO/GETTY IMAGES)
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2010 às 11h42.
São Paulo - A reunião do G20 precisa estabelecer regras claras para evitar que a guerra cambial vire uma guerra comercial entre os países.
A análise é do professor Doutor do Departamento de Economia da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda, que participou nesta quarta-feira (10) do programa “Momento da Economia", na Rádio EXAME.
“Se todo mundo tomar uma decisão individual, a tendência é que haja um prejuízo da capacidade de crescimento dos países e da integração internacional. O primeiro passo é a guerra cambial e, na sequência, viria uma guerra comercial.”
O economista diz que o Brasil precisa deixar claro a sua posição contrária à guerra cambial. “E precisa deixar claro também que tomará medidas se não houver acordo”, afirma Lacerda, que defende uma redução dos juros para aliviar o câmbio.
Na entrevista, o professor da PUC-SP comenta a possível mudança da política econômica no governo Dilma, que seria menos ortodoxa e mais desenvolvimentista.
Clique na imagem abaixo para ouvir o programa “Momento da Economia”: