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Governista Scioli consolida vitória em primárias argentinas

Dos 15 pré-candidatos à presidência que participaram destas primárias, só seis competirão no pleito de 25 de outubro

Candidato governista Daniel Scioli: quem obtiver 45% dos votos ou mais de 40% e dez pontos acima do segundo será o sucessor de Cristina Kirchner (REUTERS/Martin Acosta)
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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 10h58.

Buenos Aires - O governista Daniel Scioli saiu na frente nas primárias realizadas ontem na Argentina , com 37,89% dos votos, e parte com vantagem para a corrida presidencial de outubro, conforme os resultados preliminares com 87,88% das urnas apuradas.

A lenta contagem de votos foi aumentando com o passar das horas a diferença entre Scioli, governador da província de Buenos Aires e único aspirante presidencial do governante Frente para a Vitória, e o segundo postulante, o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, que obtinha 24,70% dos sufrágios.

Macri, da conservadora Proposta Republicana (Pró), venceu o senador Ernesto Sanz e a deputada Elisa Carrió, e com um total de 30,64% dos votos se dispõe a enfrentar o kirchnerismo.

O terceiro lugar foi para a coalizão do peronismo dissidente Unidos por uma Nova Alternativa (Una), que alcançava 20,49% dos votos, divididos entre o ex-chefe de gabinete Sergio Massa, líder da Frente Renovadora (13,68%) e o governador da província de Córdoba, José Manuel de la Sota (6,81%).

Com 3,52% dos votos, a socialista Margarita Stolbizer, líder da Progressistas, ficou sendo a única mulher da disputa presidencial argentina. Atrás dela estão Adolfo Rodríguez Saá (2,13%) e o candidato da Frente de Esquerda Nicolás del Caño, que ganhou a interna com 1,72%.

Dos 15 pré-candidatos à presidência que participaram destas primárias, só seis competirão no pleito de 25 de outubro, seja porque perderam as internas ou porque não conseguiram obter pelo menos 1,5 % dos votos.

Quem obtiver 45% dos votos ou mais de 40% e dez pontos acima do segundo mais votado será o sucessor de Cristina Kirchner.

Além disso, nestas primárias foram votadas listas de aspirantes ao Senado, ao parlamento e a parlamentares do Mercosul.

De forma simultânea às primárias nacionais, ontem foram realizadas eleições internas nas províncias de Buenos Aires, Catamarca, Entre Ríos, Chubut, San Juan e San Luis.

Neste ano, a Frente para a Vitória já ganhou os governos das províncias de Salta, La Rioja, Chaco e Tierra del Fuego. No entanto, o poder em Neuquén ficou com o Movimento Popular Neuquino, enquanto Río Negro reelegeu um ex-aliado do kirchnerismo.

Em Santa Fé optou por uma coalizão de centro-esquerda em uma eleição apertada, em Córdoba venceu o peronismo dissidente e em Mendoza triunfou uma aliança entre o radicalismo e o Pró.

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Buenos Aires - O governista Daniel Scioli saiu na frente nas primárias realizadas ontem na Argentina , com 37,89% dos votos, e parte com vantagem para a corrida presidencial de outubro, conforme os resultados preliminares com 87,88% das urnas apuradas.

A lenta contagem de votos foi aumentando com o passar das horas a diferença entre Scioli, governador da província de Buenos Aires e único aspirante presidencial do governante Frente para a Vitória, e o segundo postulante, o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, que obtinha 24,70% dos sufrágios.

Macri, da conservadora Proposta Republicana (Pró), venceu o senador Ernesto Sanz e a deputada Elisa Carrió, e com um total de 30,64% dos votos se dispõe a enfrentar o kirchnerismo.

O terceiro lugar foi para a coalizão do peronismo dissidente Unidos por uma Nova Alternativa (Una), que alcançava 20,49% dos votos, divididos entre o ex-chefe de gabinete Sergio Massa, líder da Frente Renovadora (13,68%) e o governador da província de Córdoba, José Manuel de la Sota (6,81%).

Com 3,52% dos votos, a socialista Margarita Stolbizer, líder da Progressistas, ficou sendo a única mulher da disputa presidencial argentina. Atrás dela estão Adolfo Rodríguez Saá (2,13%) e o candidato da Frente de Esquerda Nicolás del Caño, que ganhou a interna com 1,72%.

Dos 15 pré-candidatos à presidência que participaram destas primárias, só seis competirão no pleito de 25 de outubro, seja porque perderam as internas ou porque não conseguiram obter pelo menos 1,5 % dos votos.

Quem obtiver 45% dos votos ou mais de 40% e dez pontos acima do segundo mais votado será o sucessor de Cristina Kirchner.

Além disso, nestas primárias foram votadas listas de aspirantes ao Senado, ao parlamento e a parlamentares do Mercosul.

De forma simultânea às primárias nacionais, ontem foram realizadas eleições internas nas províncias de Buenos Aires, Catamarca, Entre Ríos, Chubut, San Juan e San Luis.

Neste ano, a Frente para a Vitória já ganhou os governos das províncias de Salta, La Rioja, Chaco e Tierra del Fuego. No entanto, o poder em Neuquén ficou com o Movimento Popular Neuquino, enquanto Río Negro reelegeu um ex-aliado do kirchnerismo.

Em Santa Fé optou por uma coalizão de centro-esquerda em uma eleição apertada, em Córdoba venceu o peronismo dissidente e em Mendoza triunfou uma aliança entre o radicalismo e o Pró.

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